26.1 C
Fortaleza

Minha escola (apaixonante) de Jornalismo

Traduzo o tempo em que trabalhei no Jornal O Estado como uma fase superimportante de minha vida pessoal e jornalística. Foi o início de minha carreira. E, portanto, a real aprendizagem. Um aprender que veio envolto pelo acaso.

Estava praticamente no início da faculdade quando, compondo grupo com as colegas Stella Crisóstomo, Marília Rabelo e Margarida Giffoni, fomos –era uma manhã de sábado- ao jornal O Estado, noticiar um curso de Cinema de que integrávamos o setor de divulgação. Conhecemos, então, o presidente Venelouis Xavier Pereira, que nos recebeu muito bem e com quem papeamos sobre nossas expectativas quanto ao futuro. Ele, então, nos convidou para um estágio.

Nada de ficarmos presas à redação mas de cobrirmos áreas as mais diversificadas como repórteres. Assim, fazíamos matérias com artistas, jogadores de futebol, personagens políticas e até textos policiais. Sempre acompanhadas do fotógrafo Aymoré, uma figura excêntrica e querida.

Com outras aspirações, Marília e Margarida desfalcaram cedo o nosso grupo, permanecendo, então, Stellinha e eu, equipe a que se juntou, depois, o Roberto César de Albuquerque Mendonça – hoje, vestindo o papel de chefe de gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque. Aquela, sim, foi a minha verdadeira escola de Jornalismo e da qual guardo saudades. Trabalhar no O Estado era também nos sentirmos compondo uma família. Cada aniversário servia de brinde à vida. Foto nas colunas e comemoração na Senzala, boate de Ernani Gilhon, um mundo inédito para mim.

O dr. Venelouis era uma espécie de paizão e trabalhamos também com o jovem diretor e colunista social Guto Benevides garantia a sensação de sermos todos grandes amigos. Logo, Stella e eu assinávamos uma página de variedades -título: Hoje- aos domingos. Participava também –com notas sociais- da coluna “Preto no Branco”, de Venelouis, cujo lado político –predominante- era explosivo. Um tempo muito bacana, revestido por sonhos pós-adolescentes e projetos ainda não revelados e que também não demorou muito mas que me garantiu a certeza de que teria uma longa trajetória jornalística pela frente. Havia uma Faculdade para concluir e outras vias a percorrer.

Sônia Pinheiro,
jornalista, ainda estudante de jornalismo começou no jornal O Estado

Mais Lidas

Férias

As colônias de férias espalhadas pela cidade tem sido muito procuradas pelas crianças neste mês de julho. São espaços onde o contacto com a...

Justiça pede remoção de vídeos da convenção de Evandro

Decisão atendeu a pedido do PL, que acusou a chapa liderada pelo PT de propaganda eleitoral antecipada no evento com presidente Lula
spot_img