Eu estava no segundo ano da faculdade, quando eu e a Sônia vimos um anúncio no jornal dizendo que tinha estágio disponível para estudante de Comunicação. No começo, fazíamos de tudo. Depois, a Sônia foi para a parte social e eu fiquei com a parte econômica. Eu não entendia nada, mas o Venelouis dizia que a gente iria aprender, porque recebíamos ajuda. Foi como uma escola que eu aprendi a fazer tudo. O Jornal O Estado foi uma escola para mim.
Não só profissionalmente, vida também. Eu gostava tanto que chegava a hora de ir embora e eu ia ficando. Eu não queria sair. Minha mãe reclamava de eu passar sábado e domingo com o jornal. Eu passei quatro anos, de 1971 a 1974. Eu convivi com gente boa, com gente simples. Foi uma experiência muito gratificante. O astral na redação era maravilhoso. De repente, entrava um pão com queijo, com refrigerante. Quando dava o intervalo, a gente ia lá para a sala do Vilupi fazer um lanche. Era um clima bem família.
Stela Crisostomo, jornalista