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Previdência é a 65ª pior entre 75

Mesmo após a reforma da Previdência de 2019, o Brasil não conseguiu avançar em um ranking de Previdência global, do Grupo Allianz. O País ocupa a 65ª pior colocação entre 75 países. O sistema previdenciário brasileiro obteve 4,3 pontos no Relatório Global de Previdência, pontuação pior do que os 4 pontos recebidos em 2020, último ano em que o ranking foi publicado. A pontuação dos países varia de 1, que significa muito bom, a 7, indicando situação muito ruim. São analisados 40 parâmetros, dentro de três pilares básicos, que incluem análise das condições demográficas e fiscais, determinação da sustentabilidade (por exemplo, financiamento e períodos de contribuição) e adequação do sistema previdenciário (por exemplo, grau de difusão e nível de previdência).

Embora o Brasil fique acima de países em expansão econômica como Índia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, perde para nações como China, Argentina e Grécia, e fica bem atrás de localidades com economias e sistemas previdenciários bem consolidados, como Noruega, Suécia e Dinamarca. Segundo o estudo, embora o País tenha elevado a idade mínima da aposentadoria com a reforma de 2019, o que pode ajudar a melhorar a sustentabilidade do sistema, a pontuação obtida no ranking indica necessidade de reformas adicionais. No Brasil, há “níveis baixos de cobertura e demanda atrasada em termos de acesso a serviços financeiros impedem uma pontuação acima da média no subíndice de adequação, que é 3,6”, destaca a análise.

Parabéns, BC!
Os recursos usados em financiamentos imobiliários com dinheiro das cadernetas de poupança caíram 28,3% em maio deste ano, sobre igual mês de 2022, e compradores já relatam dificuldades de financiar pelo SBPE, linha abastecida pela caderneta de poupança, diz a Abecip, que mostra o grau de impacto sofrido pelos juros em alta e a consequente saída de recursos da poupança. No acumulado de 2023, o recuo no financiamento é de 9% (na comparação com o mesmo período de um ano antes).
Parabéns, BC! II
A Selic a ‘ínfimos’ 13,75% eleva custos de captação de recursos, tornando os empréstimos mais caros para bancos e mutuários. Na Caixa, os recursos para o SBPE vêm dos depósitos de poupança remunerados pela TR mais percentual da Selic, conforme regras do Governo. Economistas projetam um corte de 0,25% na Selic na próxima reunião do Copom, marcada para 2 de agosto. Enquanto isso não ocorre, as reservas exclusivas para a linha SBPE são avaliadas pela Caixa antes da liberação.
A intenção de consumo das famílias subiu 2,8% em julho, mostrando que os consumidores estão mais confiantes no emprego, no segundo semestre de 2023. Segundo a CNC, A intenção de consumo das mulheres saltou 27,8%, enquanto entre o público masculino cresceu 21%, mas ainda está em nível mais baixo (97,9 pontos contra 100,6 dos homens). Além disso, do total de consumidoras, 40,6% dizem estar mais seguras no emprego atualmente, e 10,6% afirmam estar desempregadas. Entre os homens, 42,5% afirmam estar mais seguros no trabalho, e somente 7,8% apontam desocupação.

Debandada
A demanda dos consumidores por crédito afundou -12,5% no primeiro semestre deste ano, diz a Serasa Experian. Trata-se do maior recuo desde que as comparações anuais desse indicador começaram a ser produzidas pela empresa, em 2008. Os brasileiros frearam a busca por recursos, em especial os mais pobres. A contração foi de -14,4% entre os que ganham até R$ 500, e, entre os que tem renda acima de R$ 10 mil, a fuga foi de -9,5%. Nessa loucura de hoje, estão certíssimos!
Inadimplência
Embora a inadimplência das empresas esteja elevada, a situação ainda está distante do observado na crise de 2015 e 2016 no Brasil. Com Selic alta, de 2021 para cá o Brasil vem enfrentando um período de crescimento da inadimplência das empresas, segundo pesquisa do BTG Pactual, que cruzou dados da Serasa, do Banco Central e de agências de classificação de risco S&P, Moody’s e Fitch. Em maio, a média de atrasos chegou a 2,5%, enquanto que em maio de 2016 era de 3,2%.

Copa feminina: Bancos terão horários alterados
Em razão do elevado interesse pela Copa do Mundo de Futebol Feminino, a Febraban informa que os bancos terão horário especial de atendimento presencial ao público nas agências, abrindo uma hora mais tarde, nos dias de jogos da seleção brasileira que se iniciarem às 8 horas. Quando os jogos forem realizados mais cedo, sem impacto, portanto, no horário normal de funcionamento das agências bancárias, não haverá necessidade de alteração do expediente.

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