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Inadimplência atinge 66 milhões

O número de inadimplentes no País teve uma pequena queda em julho de 2023, a segunda queda consecutiva após meses de crescimento no país, e atinge 66,11 milhões de brasileiros. Levantamento da CNDL e SPC Brasil aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,51%) estavam negativados em julho deste ano, quando o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 6,79% em relação ao mesmo período de 2022. A variação anual observada em junho deste ano ficou abaixo da verificada no mês anterior. Na passagem de junho para julho, o número de devedores cresceu 0,16%. O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (21,95%).

O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em julho está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,73%), ou seja, são 16,38 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. Isso significa que quase metade (48,03%) dos brasileiros deste grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,09% mulheres e 48,91% homens. Em julho de 2023, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.101,53 na soma de todas as dívidas. Considerando todas essas dívidas, cada inadimplente devia, em média, para 2,06 empresas credoras.

Ceará vai contra
Dados do Indicador de Inadimplência divulgados pelo SPC Brasil e pela FCDL-CE mostram que o número de negativados no Ceará cresceu 16,89% em julho de 2023, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação mensal, isto é, entre julho e o mês anterior, o número de negativados cresceu 5,63% no Estado. Já o valor médio devido por cada negativado foi estimado em R$ 3.450,49. A queda da renda média, observada ao longo do último ano, ajuda a explicar esse movimento.
123, bum!

O MTur anunciou várias sanções impostas à 123milhas após a companhia anunciar que não vai emitir passagens com embarque previsto entre setembro e dezembro de 2023 da linha promocional. Ainda, o Governo Federal vai analisar a viabilidade do modelo de negócios da empresa, que teve cadastro suspenso no Cadastur, sistema que reúne empresas e pessoas físicas prestadoras de serviços na área de turismo – quesito obrigatório para o pleno funcionamento de agências de turismo.

Imposto sindical: Proposta desconta até três dias
Seis anos após a reforma trabalhista de Temer ter entrado em vigor, o Ministério do Trabalho de Lula quer trazer de volta a cobrança do imposto sindical, extinto em 2017. A proposta prevê a cobrança de uma taxa vinculada aos acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados que tenham intermediação sindical. A minuta do projeto, editada pelas centrais sindicais, fixa um teto para a nova taxa de até 1% do rendimento anual do trabalhador, a ser descontada na folha de pagamento. Esse valor corresponde a até três dias e meio de trabalho por ano, dizem especialistas.

Cara Previdência
O “bônus por produtividade” pago a servidores do INSS, entre 2019 e 2022, por Bolsonaro, inflou negativas de benefícios, ampliando a fila de recursos. Os servidores que tiveram maior bonificação estavam entre os que deixaram de cumprir as metas regulares de trabalho e houve quem ganhou R$ 50 mil só em bônus, acima do teto constitucional (R$ 41.650). As falhas ajudaram na queda da qualidade de análises de processos e baixa eficácia quanto aos objetivos propostos pelo programa, aponta a CGU.

Cara Previdência II
O Governo gastou R$ 292,5 mi nos quatro anos. Segundo a CGU, apenas servidores do INSS foram analisados neste momento, mas existe ainda pagamento de bônus aos peritos médicos. Bolsonaro criou o bônus em março de 2019, com um programa de revisão de benefícios com suspeita de irregularidades, que pagava R$ 57,50 a servidores e R$ 61,72 a peritos médicos. A partir de julho do mesmo ano, o programa seguiu como uma forma de diminuir a fila de pedidos, que chegou a 2 milhões, com pandemia e greves.

Aneel propõe redução de até 37% nas bandeiras
A Aneel analisa, hoje, proposta de consulta pública para reduzir o valor das taxas extras cobradas na conta de luz para bancar o uso de usinas térmicas. Desde abril de 2022, está vigente a bandeira verde, sem cobrança adicional. A ideia da área é reduzir a bandeira amarela em 36,9%, de R$ 2,98 para R$ 1,98 por 100 kWh. A bandeira vermelha pode cair 31,3%, de R$ 6,50 para R$ 4,46 por 100 kWh. Já a vermelha nível 2, para secas mais severas, cairia 18,6%, de R$ 9,79 para R$ 7,87.

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