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Recuperação afeta 47% das MPEs

Quase metade dos credores de grandes grupos empresariais que entraram em processo de recuperação judicial no Brasil são pequenos negócios. Levantamento inédito do Sebrae mapeou 14.924 empresas credoras, das quais 47,4% (ou 7.077) são MPEs localizadas em todos os estados brasileiros. O estudo considera nove conglomerados que divulgaram a lista dos credores no período de janeiro a maio deste ano. Entre os Estados com o maior número de MPEs credoras, estão São Paulo (2.247), Rio de Janeiro (1.129), Bahia (556) e Minas Gerais (532). Sudeste e Nordeste lideram regionalmente na quantidade de credores, com 61% e 16%, respectivamente. O Sul responde por 11%, o Centro-Oeste por 8% e o Norte por 4%.

O ramo de atividades mais frequente varia muito localmente. Na região Sudeste, por exemplo, 32% dos créditos devidos a micro e pequenas empresas são para o comércio atacadista especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo; e 29% para o comércio varejista de material de construção. Já no Nordeste, o ramo com o maior volume de créditos a receber (65%) é o do comércio varejista de combustíveis para veículos automotores. O estudo detectou uma alta de 37% em requerimentos de recuperação judicial de médias e grandes empresas e de 30,2% nos deferimentos, entre 2022 e 2023, considerando janeiro a maio.

PIB
Economistas aumentaram em 0,25% a previsão para o PIB deste ano, segundo o BC. O boletim Focus aponta expectativa de 2,56% para o crescimento da economia brasileira. Na semana passada, o índice estava em 2,31%. Em compensação, houve piora na perspectiva para 2024, caindo de 1,33% para 1,32%, e ficaram estáveis as previsões para 2025 (1,90%) e 2026 (2%). O salto de 0,25% é o maior desde 19 de junho deste ano, quando houve variação de 0,3% para cima em relação à semana anterior.
Pix off-line?
Entre as possibilidades de desenvolvimentos futuros para o Pix, está o uso do serviço sem conectividade à internet para realizar transações. O BC afirma que há espaço para estudar formas alternativas de iniciação de pagamentos, que poderão ser aplicadas em pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. A autoridade monetária também indica a possibilidade de que o Pix seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados e de compras de bens e de serviços no exterior.

Ceará deve gerar 3,4 mil vagas temporárias
Com a chegada dos meses do B-R-O-bró e o consequente aumento das contratações para os setores de comércio e serviços, o mercado de trabalho cearense deve oportunizar cerca de 3,4 mil vagas temporárias. A expectativa é do IDT, para o período do final do ano, considerando os meses de setembro a dezembro de 2023. As oportunidades temporárias devem ser principalmente para os setores de comércio e serviços, e representam um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Desvalorização
O grupo de trabalho que discute a regulamentação do trabalho intermediado por aplicativos definiu o dia 12 de setembro como o limite para o fechamento de acordo sobre o modelo de remuneração de motoristas e entregadores. Na semana que antecede o prazo final, empresas ainda debatem como chegar a um formato de pagamento e a um valor que permita a conclusão dessa etapa do trabalho no GT, mantendo a viabilidade dos negócios dos diferentes aplicativos envolvidos na conversa.
Desvalorização II
A necessidade de valor mínimo de pagamento foi reconhecida por representantes de entregadores e motoristas que integram o grupo. Eles concordaram sobre o valor mínimo de R$ 35 e também no parâmetro de contabilização (hora logada). Ou seja, o trabalhador começaria a ser remunerado quando ficasse ativo no aplicativo. Uma das entidades representantes das empresas popôs reajuste de R$ 10,20 para as entregas feitas por motocicleta, para R$ 12 na reunião de 29 de agosto. Piada?

Taxar o uso do Pix seria ‘uma loucura’, diz BC
Questionado sobre a eventual possibilidade de se criar um imposto sobre as transações realizadas pelo Pix, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), Renato Dias de Brito Gomes, avaliou que taxar o uso do instrumento seria “uma loucura”. “Não é assunto do Banco Central, mas seria uma loucura”, afirmou. A maior transação já realizada pelo Pix teve o valor de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022. Custo zero.

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