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CE tem 19,2% na inadimplência

A inadimplência no Ceará chegou a 19,2% em agosto de 2023 – variação que ficou acima da média do Nordeste (6,6%) e da nacional (7,2%), e bem maior que o ritmo verificado no início de 2023. Do total de negativados no Estado, 37,4% têm dívidas que somam até R$ 500 e 11,7% possuem dívidas que ultrapassam o valor de R$ 7,5 mil. Apesar da inadimplência, o comércio varejista do Ceará registrou crescimento de 1,6% na comparação mensal e de 5,7% no acumulado dos últimos 12 meses. No varejo ampliado, que inclui vendas de veículos e materiais para construção, a alta foi de 2,7%, na comparação entre julho e o mês imediatamente anterior. O resultado ficou acima da média nacional, que teve recuo de 0,3% nas vendas desse segmento. O levantamento da FCDL-CE e do SPC Brasil, feito com base nos números do IBGE, mostrou, ainda, que, por setor credor, mais da metade (55,6%) das dívidas do Estado têm como contrapartida o setor bancário. Em seguida, aparece o setor de água e luz (23,4% das dívidas). Chama a atenção o expressivo crescimento das dívidas com esse setor desde o início do ano – em janeiro de 2023, era de 15,5%. Sobre a reincidência da inadimplência e a recuperação de crédito no Estado, 88,2% dos consumidores negativados em agosto de 2023 já estavam negativados por outras dívidas, ou saíram da lista de negativados nos 12 meses anteriores. Apenas 11,8% dos consumidores negativados em agosto não foram encontrados nas listas de inadimplência nos 12 meses anteriores.

Dólar dispara
O dólar saltou 1,15% e fechou em R$ 5,046, ontem, atingindo maior valor desde maio, com preocupações sobre uma nova alta de juros dos EUA, após o Federal Reserve (banco central americano) ter sinalizado que aumento em suas taxas ainda em 2023 é provável. Desde a última terça, um dia antes do anúncio de juros do Fed, a moeda americana acumula alta de 3,55% sobre o real. A valorização foi tanto no Brasil como no exterior. O Ibovespa subiu 0,11%, aos 114.327 pontos.
Horário de verão
Mesmo que alguns poucos setores ainda se manifestem a favor da volta do horário de verão, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que só será adotado novamente o horário de verão neste ano se houver “evidências” da necessidade de racionamento de energia elétrica – ou seja, pouco provável este ano. Silveira, no entanto, afirmou que ainda não há sinais que apontam nesse sentido, da adoção de medidas mais drásticas de racionamento. Toca o barco!

Projeto quer trocar energia solar pela tarifa social
Um projeto na Câmara dos Deputados prevê investimento de R$ 56 bi, via BNDES, em produção de energia solar, para atender famílias de baixa renda e substituir a atual tarifa social da conta de luz. Segundo o estudo, existem atualmente cerca de 17 milhões de famílias contempladas pela tarifa social, mecanismo que barateia o preço da energia elétrica para pessoas de baixa renda e distribui o custo disso dentro da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Essas famílias são subsidiadas por 14 GW de energia elétrica anualmente, o que equivale à produção da usina de Itaipu.

Recorde
O Brasil registrou, ontem, novo recorde de demanda máxima instantânea de energia, diz o ONS, registrado às 14h31, quando a demanda atingiu a carga de 97.659 MW. Segundo o ONS, o recorde anterior era de 14 de fevereiro. Na aferição por região, duas das quatro que o ONS mede registraram recorde. No submercado das regiões do Sudeste e do Centro-Oeste, que são contabilizadas juntas pelo órgão, a demanda máxima chegou a 57.792 megawatts, quanto no Norte a carga chegou a 9.090 megawatts.
Desconfiança
A confiança da indústria caiu 0,4 ponto em setembro, para 91 pontos e, após três meses de quedas, atinge pior nível desde julho de 2020 (89,8). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1 ponto, para 91,4 pontos, diz o FGV-Ibre. Isso reflete melhores avaliações sobre a situação atual – que subiu 1,2 ponto (89,7 pontos), apesar de piora nas expectativas sobre os próximos meses -, enquanto as expectativas caíram 2 pontos (92,4), pior resultado desde fevereiro de 2023 (91,4 pontos).

Uma nova disparada dos preços do barril do petróleo no mercado internacional nesta quarta-feira elevou a defasagem dos valores dos combustíveis vendidos pela Petrobras no Brasil ante os praticados no exterior, ampliando pressão para um novo reajuste nas refinarias da petroleira estatal, disseram analistas. O cenário ocorre em momento em que já havia uma avaliação de que a companhia precisaria reajustar o diesel em breve. Preparem os bolsos.

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