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Consignado: Juros cairão a 1,84%

Os aposentados e pensionistas do INSS pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou, na última quarta-feira (11), o novo limite de juros de 1,84% ao mês para essas operações. O novo teto é 0,07% menor que o antigo limite, de 1,91% ao mês, nível que vigorava desde agosto. O teto dos juros, para o cartão de crédito consignado, caiu de 2,83% para 2,73% ao mês. Propostas pelo próprio Governo, as medidas entram em vigor cinco dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União. A publicação está prevista para segunda-feira (16).

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5% na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,25% para 12,75% ao ano. Em agosto, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta pretendia propor novas reduções no teto do consignado à medida que a Selic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS. Com o novo teto, alguns bancos oficiais terão de reduzir as taxas para o consignado do INSS. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Banco do Nordeste cobra 1,91% ao mês; o Banco da Amazônia cobra 1,9%; e o Banco do Brasil, 1,86% ao mês. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra mais baixo que o futuro teto, com taxa de 1,74% ao mês.

Tratativas
O ministro Fernando Haddad (Fazenda), afirmou que irá conversar com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre o ritmo de corte da Selic. Na última quarta-feira (11), Campos Neto teria dito que a probabilidade de desacelerar o ritmo de corte da Selic de 50 para 25 pontos-base é maior do que aumentá-la para 75 pontos-base. Para Haddad, a mensagem pode ter sido dita de várias maneiras, inclusive, em uma sinalização de que o atual tamanho de corte dos juros no Brasil será mantido.

Empréstimo
Dilma Rousseff, presidente do banco do Brics – banco do bloco formado por países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, assinou, ontem, o empréstimo de US$ 1 bilhão ao Brasil. Convertido, o valor corresponde a cerca de R$ 5 bilhões. O contrato foi celebrado por ela e pelo ministro Fernando Haddad, durante reunião do FMI em Marrakech, no Marrocos. O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) já havia feito a oferta a Bolsonaro, em 2020, durante a pandemia, mas ele não quis.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal tem buscado parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis, eólicas e solares, no Nordeste. Segundo o executivo, a petroleira tem olhado portfólios já existentes ou em construção de companhias conhecidas, mas não citou nomes. Prates prevê que a busca deve durar mais seis a oito meses. De acordo com o presidente de estatal, a produção futura do hidrogênio verde pode visar tanto a exportação quanto o uso para as próprias unidades da estatal. Ceará de olho.

Preços
Entre os meses de outubro de 2022 e setembro de 2023, o Índice de Preços da Ceasa, que calcula a variação de preços de 70 itens nos cinco principais setores de comercialização, recuou 1,31% nesse intervalo. Apresentaram queda em seus preços, nesse período acumulado, a cesta básica (-7,1%); raiz, bulbo, rizoma (-3,18%) e hortaliça fruto (-1,74%). Por outro lado, dentre os que registraram aumento destacaram-se folha, flor, haste (11,83%) e frutas (3,86%).

Preços II
Na Cesta Básica, o leite longa vida declinou (-11,49%), a carne suína (-7,84%) e os ovos extra grande e médio (-6,57%). Considerando o comparativo entre agosto e setembro últimos, no setor das frutas houve redução nos preços de: manga tommy (17,17%); mamão formosa (-14,75%) e abacate (-13,68%). Já os preços em alta ficaram com limão Taiti (14,29%), limão galego (12,56%) e as bananas prata e pacovan (10,28%). No geral, o setor apresentou alta de (2,53%).

Bares e restaurantes com prejuízo crescem 5%
Em todo o País, o número de bares e restaurantes que fecharam agosto no prejuízo cresceu 5%, segundo pesquisa da Abrasel, divulgada ontem. Os dados mostram, ainda, que 24% das empresas ficaram no vermelho no mesmo mês, enquanto 34% tiveram equilíbrio financeiro e 41% dos estabelecimentos pesquisados acusaram lucro. O saldo negativo no caixa dos bares e restaurantes veio, principalmente, a queda das vendas no mês, sinalizada por 82% dos entrevistados. A queda de clientes (67%), dívidas (43%) e custo dos insumos (36%) foram as outras causas.

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