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Sem crise: “Populares” já nos 30%

O problema não é o dinheiro. É a carestia de tudo. E o avanço das compras dos carros “populares”, tão alardeada pelas desistências de compra em maio, antes de vigorar os ‘descontos’ de agora, é prova disso. Veja só: os recursos solicitados pelas montadoras que aderiram ao plano que busca reduzir o preço dos carros populares, lançado pelo Governo Federal, no início de junho, já somam R$ 150 milhões – o que já atingiu 30% do teto disponível -, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. De acordo com a pasta, nove montadoras aderiram ao programa – Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot -, colocando 233 versões de 31 modelos à disposição dos consumidores para compra com desconto.

O Ministério da Indústria informa também que a lista é dinâmica e que outros modelos podem ser incluídos a qualquer momento. Os descontos patrocinados pelo Governo para os carros “populares” vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores a critério das fábricas e concessionárias. Menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional foram os três critérios levados em conta para a definição das faixas de desconto. Quanto maior a pontuação nesses requisitos, maior o desconto aplicável. As nove empresas pediram inicialmente o máximo de recursos permitidos no momento de adesão ao plano, ou seja, R$ 10 milhões, enquanto seis delas (Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault) já pediram crédito adicional de mais R$ 10 milhões.

Abono salarial
Caixa e BB pagam o quinto e penúltimo lote do PIS/Pasep 2023 para 4,3 milhões de trabalhadores hoje. O montante soma R$ 4,4 bilhões em recursos, pagos a profissionais de empresas privadas nascidos em setembro e outubro e os servidores públicos com a inscrição terminada em 6 ou 7 que exerceram atividade formal em 2021, recebendo salário de cerca de dois salários mínimos. Ao todo, 737,1 mil trabalhadores formais recebem pela Caixa e 538,4 mil servidores pelo BB.
Desenvolvimento
Foi assinado, ontem, o primeiro convênio de captação de 150 milhões de euros entre Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e BNB – equivalentes a cerca de R$ 790 milhões, na cotação atual -, que devem ser usados no financiamento de projetos de infraestrutura sustentável, com foco em energia renovável e saneamento básico no Nordeste. Podem ser financiados projetos que envolvam manejo de resíduos sólidos, energia renovável, saneamento básico e cidades sustentáveis.

MCMV: Teto de R$ 500 mil para a classe média
O Minha Casa, Minha Vida para a classe média, promessa feita na última terça-feira (13) por Lula, poderá financiar imóveis de até R$ 500 mil. O Governo avalia elevar o valor máximo da residência para atender ao pedido do mandatário para que famílias com renda mensal de R$ 10 mil ou R$ 12 mil também possam ter acesso ao programa habitacional. Atualmente, o limite de renda é de R$ 8 mil por mês. O Ministério das Cidades, responsável pelo MCMV, ainda fará os cálculos para saber qual o modelo a ser proposto para a ampliação do programa para a classe média.

Varejo recua
Em abril, as vendas do varejo cearense recuaram 0,6%, sobre março, na série com ajuste sazonal, na primeira queda deste ano. Na série sem ajuste sazonal, setor subiu 4,9% sobre abril de 2022. No ano, acumula alta de 7,9% e, em 12 meses, de 4,4%. O varejo ampliado (veículos, motos, partes e peças e material de construção) caiu 1,1% na série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste, o varejo ampliado desabou 8,5%, acumulando no ano variação de 0,1% ante igual período de 2022.
Calçados
O Ceará, segundo maior exportador de calçados do Brasil, embarcou, de janeiro a maio, 18 milhões de pares de calçados, pelos quais receberam US$ 129 milhões, quedas tanto em volume (-8,2%), e incremento em receita (6,7%) em relação a igual período do ano passado. O Ceará fica atrás, apenas, do Rio Grande do Sul, de onde partiram 15,86 milhões de pares por US$ 235,26 milhões, queda de 12,7% em volume e de 4,4% em receita no comparativo com igual intervalo do ano passado.
Dólar cai com otimismo sobre o Brasil
O dólar fechou a R$ 4,814 e renovou novamente seu menor patamar do ano, ontem, aprofundando as perdas após a agência de classificação de risco S&P ter elevado a perspectiva de nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”. Além disso, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciou nesta quarta uma pausa na escalada de juros dos Estados Unidos, o que também pesou contra a moeda americana ao longo do dia.

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