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Fortaleza

Fome é realidade de 21 mi no BR

Para os negacionistas – ou qualquer outro nome que julgue ser classificável a quem rebata -, pode ser exagero, dado irreal, fake news, o que seja. Mas na real: da pandemia até aqui, pedintes nos sinais de Fortaleza minaram aos exponenciais. Em cada esquina, praticamente, encontram-se brasileiros excluídos, marginalizados, esquecidos. Isso não apenas em Fortaleza, mas no País inteiro – e não é de agora. Vamos aos números? A insegurança alimentar grave atinge 21,1 milhões de pessoas no Brasil. O problema saltou nos últimos anos e se caracteriza pela falta de alimento para adultos e crianças. Já a insegurança alimentar geral, que vai desde a preocupação com o acesso a comida até uma redução do acesso entre adultos, atinge cerca de 70,3 milhões de pessoas no País – um terço da população.
As informações foram publicadas, ontem, no relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, feito por cinco agências da ONU. Outro dado, a fome absoluta, atinge quase 10% de toda a população mundial, cerca de 735 milhões, e afeta 10,1 milhões de brasileiros. O índice é caracterizado por um problema crônico com efeito de desnutrição. No Brasil, a prevalência da insegurança alimentar severa – quando a redução de comida atinge, além dos adultos, as crianças – explodiu, de 1,9% entre 2014 e 2016 para 9,9% entre 2020 e 2022 – o que representa 21 milhões de habitantes na situação. O total de pessoas que passam fome entre os períodos caiu de 6,5% (12,1 milhões de pessoas) para 4,7% (10,1 milhões).

Temor
As novas regras de tributação para compras internacionais acenderam um alerta em consumidores e no setor varejista brasileiro, mas por motivos diferentes. Para o público que consome produtos com frequência em plataformas como Shein e Shopee, o temor é pelo aumento dos preços. É que além do imposto de importação federal de 60% (como já ocorre hoje em dia) representantes dos estados anunciaram que compras internacionais acima de US$ 50 terão a cobrança de uma alíquota fixa de ICMS.
Temor II
Entidades do varejo preveem demissões no setor após o Governo anunciar a isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 em varejistas no exterior, via internet. Em nota, o IDV classifica a resolução como uma “situação extremamente grave”. A medida vale a partir de 1º de agosto, definida para pacotes enviados do exterior de pessoa jurídica para pessoa física. Como contrapartida, as empresas deverão aderir ao programa de conformidade da RFB e recolher tributos estaduais.

Pequenos negócios: Confiança é a maior do ano
Em junho, a confiança dos pequenos negócios apresentou o maior incremento do ano. Segundo a Sondagem das MPEs, do Sebrae em parceria com a FGV, a confiança das MPEs avançou 5,8 pontos sobre maio e atingiu o patamar de 93,7 pontos. Foi o maior incremento detectado desde agosto de 2020. “Os donos de pequenos negócios já estão percebendo a melhora na economia, o que reduz o pessimismo futuro. Além disso, eles acreditam que o Banco Central terá sensibilidade e reduzirá a taxa de juros, que está sendo mantida em um patamar injustificável”, disse o Sebrae, em nota.

Serviços recuam
Em maio de 2023, o volume de serviços no Ceará caiu -0,2% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Sobre maio de 2022, a queda registrada foi de -0,7%. No acumulado do ano de 2023, o volume de serviços no Ceará está em 3,1%. Já nos últimos 12 meses, o acumulado é de 4,5%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,5%). O maior impacto sobre a redução do volume de serviços no mês veio do setor de Serviços prestados às famílias, que teve queda de -13,3%, segundo o IBGE.
Turismo também
O Ceará apresentou a única retração no índice de atividades turísticas entre as 12 Unidades da Federação pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de maio. O Estado registrou queda de -0,6% no setor, bem abaixo do índice nacional (4,0%). Na comparação maio de 2023 / maio de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Ceará teve recuo de -3,4%. O acumulado de janeiro a maio de 2023 está em 17,1%.

Lula sugeriu, ontem, ao ministro da Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin, a abertura de crédito para linha branca de eletrodomésticos. “Até falei com Alckmin, que tal a gente fazer uma aberturazinha de novo para a linha branca? Facilitar a compra de geladeira, televisão, máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos”, disse o presidente em discurso.

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