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Instituto Casa de Gui pode fechar as portas por falta de doações

O Instituto atende cerca de de 182 pacientes (crianças e adolescentes) com autismo, deficiências do neurodesenvolvimento e outras comorbidades.

O Instituto Casa de Gui é formado por um grupo de voluntários, entre eles, psicólogos, médicos e psicoterapeutas. Todo o trabalho é realizado através de recursos para a manutenção desse espaço que atende pessoas com deficiência na capital cearense. O Instituto foi criado em 2021 a partir de desafios que o casal Cláudia e Narcélio encontraram, ao descobrirem que o filho guilherme era portador do espectro do autismo (TEA).

Ao longo dos desafios na vivencia com um filho autista, os fundadores passaram a ir em busca de conhecimento através do contato com outras famílias que passavam pela mesma realidade.”Através de conversas compartilhadas entre amigos e observando que fomos construindo ao longo do percurso, uma boa base teórica e experiência pessoal na área do autismo, e através disso veio o incentivo para abrirmos uma instituição ,sem fins lucrativos, e assim auxiliar na viabilização de direitos para esse público”, conta Cláudia.

Assim como a Casa de Gui, outras instituições no Brasil realizam um trabalho fundamental na sociedade, atuando no setor social, da saúde, da educação, na proteção de crianças, mulheres, entre outros. Ao todo são mais de 500 mil Organizações Não Governamentais (ONGs) que realizam esses trabalhos e sobrevivem apenas de doações para manter todas as despesas.

“Esse trabalho é muito importante, principalmente para nós que somos mães atípicas, é muito difícil conseguir um tratamento ou até mesmo sermos acolhidas, através dessas casas que oferecem todos esses recursos, passamos a encontrar forca e alegria para vivermos com nossos filhos nessa sociedade tão preconceituosa. Os voluntários não tratam apenas as crianças, mas toda a família”, relata Fernanda, mãe da Maria Laura, diagnosticada com TEA.

Trabalho Voluntário

Atualmente, o Instituto atende cerca de de 182 pacientes (crianças e adolescentes) com autismo, deficiências do neurodesenvolvimento e outras comorbidades.Além disso, os familiares e pacientes, recebem serviços de saúde especializados, através de sessões semanais de Psicologia, Fisioterapia, Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Ademais, o Instituto Casa de Gui também acolhe os familiares oferecendo : Assessoria Jurídica, Serviço Social, Psicanálise ,massagens com ventosas ,terapia de grupo e outros. Apesar de todo esse acolhimento, o espaço necessita urgente de recursos para manter as portas abertas. Agua, luz e aluguel estão atrasados por falta de recursos financeiros.

“Precisamos de doações para mantermos esse trabalho de pé, com seu pequeno incentivo, multiplicado de coração em coração, a instituição poderá garantir a manutenção econômica dos serviços oferecidos e multiplicar os atendimentos, alugando mais uma casa ,ampliando o seu espaço, ora insuficiente para a demanda, considerando uma lista de espera de 250 pessoas precisando do apoio que o Instituto Casa de Gui oferece”, conclui Cláudia, líder do Instituto.

Doações

A sustentabilidade financeira do Instituto Casa de Gui, é viabilizada por pessoas físicas que se identificam com a causa e missão da instituição, esse apoio é dado através de doações, bazar, apadrinhamento de alguns assistidos, trabalho voluntário e amigos que apoiam os projetos e atividades da instituição por meio de contribuições mensais. Para quem deseja ser um voluntário nesse trabalho, basta entrar em contato com o numero: (85)999821166. Os serviços são ofertados para crianças com deficiência em Fortaleza e Região Metropolitana.

Por Dayse Lima

Foto: Divulgação/ Casa de Gui

Foto: Divulgação

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