Declaração é do deputado estadual Antônio Henrique, em referência ao discurso dos pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza sobre atual gestão

Por Igor Magalhães

O deputado estadual Antônio Henrique (PDT), aliado de primeira hora do prefeito José Sarto (PDT), questionou o discurso dos pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza que fazem oposição à atual gestão municipal.

Prefeito da Cidade desde 2021 e agora pré-candidato à reeleição, Sarto é alvo constante das mais diversas críticas dos outros pré-candidatos, sendo um alvo comum a Taxa do Lixo, implantada na sua gestão. 

“Eu acho que uma candidatura é pautada primeiramente por aquilo que você deseja fazer pela cidade. Eu acho que melhor do que você criticar é você propor, é você apresentar projetos em que você acredita e que se sinta capaz de realizar”, respondeu Antônio Henrique após questionamento do O Estado.

“Mas, em alguns momentos, a gente vê que os candidatos tentam olhar as falhas ou pelo menos mostrar aquilo que consideram que é falha do seu opositor”.

No entanto, ele ressalta que o comportamento da oposição ainda está “dentro da naturalidade” considerando o período ainda de pré-campanha. “Acredito que, quando começarem as campanhas propriamente ditas, após as convenções, deverão ser apresentadas (propostas)”.

Segundo o calendário das eleições municipais, as convenções partidárias ocorrerão entre os dias 20 de julho e 5 de agosto para que sejam definidas as coligações e candidaturas entre os partidos.

“Mas continuo defendendo que o que deveria ser feito é você propor, é você dizer o que é que você tem para a sua cidade”, seguiu o pedetista. Sobre as propostas da campanha de Sarto à reeleição, Antônio Henrique prevê uma mistura do que a sua gestão já executou e o que ainda gostaria de executar. 

“Ele (Sarto) tanto pode propor algo mais para o futuro do que pretende fazer, assim sendo dado a ele uma nova oportunidade. Ele tem um portfólio de trabalho do que ele executou durante os quatro anos e ainda pode reconhecer que outras coisas não foram possíveis porque talvez não estivessem dentro do seu plano de governo de quatro anos atrás, mas que poderão entrar nesse novo plano de governo”.