A audiência para o leilão ativo do Grupo Oi, que está em recuperação judicial, foi interrompida nesta quarta-feira (17) pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A suspensão ocorreu após a única proposta recebida estar significativamente abaixo do preço mínimo estabelecido no edital.
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), somente a Ligga Telecomunicações apresentou uma oferta de R$ 1,030 bilhão pela carteira de clientes da Client Co. (Oi Fibra), valor muito inferior ao mínimo de R$ 7,3 bilhões estipulado. Agora, a proposta da Ligga será avaliada pela Administração Judicial Conjunta, que a submeterá à análise e decisão de um grupo específico de credores do Grupo Oi. A audiência será retomada em 6 de agosto para uma nova deliberação.
Outras duas empresas, Vero S/A e Brasil Tecnologia e Participações S/A, estavam habilitadas para o leilão, mas não apresentaram propostas. Originalmente parte da Oi S.A., a Oi Fibra focou na oferta de serviços de internet de alta velocidade, utilizando a tecnologia de fibra óptica para oferecer conectividade avançada em diversas regiões do Brasil. No entanto, a Oi enfrentou dificuldades financeiras significativas, levando a empresa a entrar em recuperação judicial em 2016, a maior do Brasil na época.