Ouvindo o povo para governar com o povo Por mais que lideranças do lado governista continuem insistindo, a antecipação da campanha eleitoral termina prejudicando a gestão estadual tirando o foco das prioridades. Os pré-candidatos do PT prosseguem lépidos e fagueiros, realizando suas pré-campanhas com visitas às comunidades e bairros da Capital, que são suas prioridades. O deputado Evandro Leitão tem se comportando de forma diferente. Sabe-se, por exemplo, que ele tem percorrido bairros para conversas pessoais com os seus moradores e algumas lideranças locais. Por conta dessa atividade, ele tem colhido testemunhos, anotado problemas e possíveis soluções. De posse das muitas informações recebidas e anotadas, ele está elaborando um Plano de Governo em consonância com o povo, antecipando o que deverá fazer para atender a uma cidade com 2,5 milhões de habitantes, se for eleito. Uma vez concluída essa proposta de gestão para Fortaleza com reivindicações do próprio povo, esse trabalho será dado a conhecimento público para receber emendas corretivas para aperfeiçoá-lo com melhorias voltadas para o social. Evandro está se mostrando um político diferente e inovador ao colocar em primeiro plano as carências de um eleitor nunca antes consultado, elaborando o seu projeto de governo com a parceria dos que fazem de Fortaleza o principal reduto de moradia e bem estar para suas famílias. É assim que ele pensa. Se tudo der certo, é assim que pretende governar: próximo do povo, bem próximo mesmo.
Blocão & bloquinho. Está enganado quem acreditar que a questão relacionada a liderança do PDT está resolvida. É pura vontade associada ao amadorismo do blocão acreditar que o bloquinho está vencido. Como deputados que renunciaram publicamente um partido, podem, contrariando todos os princípios da lógica política, apontar o líder de uma agremiação da qual não querem mais representar? Resposta para Flávio Torres, “expert” em destruir espertezas.
Repercussão negativa. Como resultado da grande falha diplomática e falta de freio na língua do presidente Lula, o caso de Israel continua repercutindo negativamente, tirando a paz nos parlamentos brasileiros. Na Alece a deputada-pastora Dra. Silvana (PL) proclamou “Lula está amaldiçoado”. Reação do deputado De Assis: “Vocês são nojentos. Na CMF um voto de repúdio a Lula foi aprovado por 12 votos contra 11, com os pedetistas se abstendo.
Articulações pró-Felipe. Aumentam as articulações para uma possível candidatura do deputado Felipe Mota (UB) à Prefeitura de Caucaia. Ontem foi confirmado que ele deverá ter o apoio do ex-senador Tasso, do deputado André Figueiredo, presidente nacional do PDT, e do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
Atrapalhando. Sobre a sucessão do prefeito Vítor Valim os apoios de Tasso, Ciro e RC poderão atrapalhar os planos do governador Elmano e do ministro Camilo, que também estão interessados naquele município. Caucaia hoje não é só um município. É um Titanic sem rota de naufrágio.
Frutos da incompetência. Para o deputado Osmar Baquit (PDT), o prejuízo com os gastos para recapturar dois criminosos fugitivos de Mossoró custam R$ 1,5 milhão por dia. Fruto da incompetência, essa grana daria para tratar 1.000 pessoas com câncer, e daria para alimentar 100 mil pessoas por mês. Mas, pelo visto, é só o começo.
Acumulando recordes. Detentor de excelentes recordes no esporte e nas artes, o Brasil também acumula recordes de assombrar. Como exemplo, uma pesquisa econômica do Credit Suisse revela que o nosso país tem 226 mil milionários, contra 130 milhões de famintos.
Voltando à ativa. Recuperado da pneumonia, o governador Elmano foi ontem a Brasília, para à posse do ministro Flávio Dino. Entretanto, o seu interesse maior era encontrar com os ministros Haddad e Lewandowski, com finanças e segurança na pauta.
Ataque estúpido. O ataque à delegação do Fortaleza Esporte Clube, em Recife, além de imperdoável estupidez, é mais um caso da falta de prevenção das autoridades. Quem conhece a selvageria de certos torcedores não permitiria uma delegação com vidas dependendo de uma “penca” de policiais.
“A cassação de determinados mandatos não passa de um afago para quem merece estar por detrás das grades”. Ministro Alexandre de Morais, presidente do TSE.
