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Fortaleza

Amsterdã, um paraíso

Voamos pelo Air bus 330 da KLM, uma confortável aeronave que nos levou tranquilamente ao nosso destino, Amsterdã, em voo direto, após nove horas e meia. Atendimento da equipe de comissariado, 10, cardápio de alimentação e bebidas de ótima qualidade. A imigração do aeroporto de Schiphol recebe os turistas com simpatia e hospitalidade, tratamento bem diferenciado dos americanos. A competente Nicole Nanci, representante do Escritório de Turismo da Holanda no Brasil, Holland Alliance, e da KLM Brasil nos acompanhou desde a nossa saída do Aeroporto Internacional Pinto Martins até o nosso retorno a Fortaleza. Ao entrar no Hotel Westcord Fashion, bem próximo ao aeroporto, fomos enfeitiçados pela sua decoração. Bonecos de manequins vestidos com belíssimos longos de alta costura. Se estivesse a venda e possuísse muitos euros, teria comprado todos. Fiquei só no sonho. Belas recepcionistas de várias nacionalidades. Na suíte, havia um cartão de boas-vindas, com frutas e um biscoito maravilhoso, típico da cidade. Recebemos o KLM CareTag junto com o cartão City Card que nos dá o direito de andar em ônibus e metrô durante os dias que ficamos na cidade.

Visitando Amsterdã

É encantadora. Possui 800 mil habitantes e 1,2 milhão de bicicletas. Em todo lugar, há estacionamento para elas. Suas ciclovias são largas, com piso liso, respeitadas pelos condutores de veículos e transeuntes. As ruas são limpas, arborizadas e na parte antiga, foram preservadas as residências, de quatro andares, tortas e baixinhas, que proporcionam uma visão mais ampla do horizonte, que hoje são ocupadas por luxuosos hotéis, restaurantes, bistrôs, livrarias, bares e boutiques. Todos à beira dos canais, que são limpíssimos. Grandes barcos também são utilizados como residências, que ficam acostados nos canais, são as mais caras. Apesar de não ser uma cidade que tenha a ver com arranha-céus, estão surgindo prédios extremamente modernos e altos cada vez mais. Há construções de 150 metros de altura.

Adam Tower

Esse lugar jamais pode ser deixado de visitar. Foi inaugurado em 1971 e, até 2009, foi ocupado pela Shell. Sofreu uma grande reforma, começando primeiro pelo nome, Adam Tower, que significa “Amsterdam Dance and Music”, que reflete exatamente o conceito da nova história do edifício de 80 metros de altura, com seus 21 andares.
É multifuncional, contêm escritórios, café, restaurante, hotel, um ponto de observação, escola de música, clube noturno, tendo todos os espaços a ver com a música. Ao entrarmos em suas dependências, iniciamos uma grande aventura. No elevador, tivemos a impressão que estávamos em outra dimensão ou “lombrados”, com um jogo de luz em formas geométricas projetadas em led, que surge a cada momento de andar alcançado. Subindo os 21 andares, em apenas 20 segundos, o equipamento se transforma em um espaço psicodélico. Relembrei minha infância, quando meus pais presentearam-me com um brinquedo que íamos virando e formando figuras. Apesar de outros prédios serem mais altos, pouquíssimos oferecem seu terraço para que possamos vislumbrar a bela Amsterdã sob nossos pés. E é esse o objetivo do Adam Lookout, que fica lá.

Bar/lanchonete, com parede lateral de vidro e vista para frente do grande canal, separa a estação central da região onde estávamos. Degustamos uma boa bebida, uma deliciosa salada e não resisti em dar uma mordida no esplêndido e grandioso hambúrguer com batatas fritas de um colega, prato típico dos holandeses.
No chão, colocamos nossos pés em um grande círculo de vidro transparente, que nos causou um pouco de vertigem, alguns colegas jornalistas não se atreveram. Entre o prédio e esse cubo, há um andar redondo, onde funciona o novo restaurante Moon, que gira lentamente, proporcionando os 360 graus de visão da cidade, sem precisar sair do lugar. Mas, a aventura não terminou por aí. Senti um frio na barriga ao ficar suspensa em um balanço que deixa nossas pernas no ar, fora do prédio. A impressão que dá é que seremos jogados de cima da cobertura. Para quem tem muita facilidade de enjoar e sentir vertigem por causa da altura, não é aconselhável utilizar o brinquedo. O tempo que estive lá foi o suficiente para não vomitar.

Chega a noite

Não poderíamos deixar de finalizar nossa noite no bairro da luz Vermelha ou o chamado Red Light District. Belas mulheres, de diversas nacionalidades, expostas em vitrines. A brasileira, como sempre, domina o pedaço. A fama do Red Light District foi criada a partir do século XIII, quando marinheiros e piratas, que chegavam cansados de suas viagens, passavam por lá e as famosas e belas donzelas, que ali estavam, ofereciam-se para curar esse cansaço.
E seu nome foi dado porque, nesse período, os estabelecimentos (bordéis) ali presentes eram iluminados por lampiões de luzes vermelhas. O bairro fica bem próximo ao centro histórico de Amsterdã e o ponto de maior oferta está na rua Oudezijds Achterburgwal, entre as ruas Gordijnensteeg e Korte Stormsteeg. No Red Light District, não há só a rua das “colegas”. Há animados bares, casas de strep, teatros… Como haxixe (droga usada pelos europeus) é liberado, muitas vezes, sentimos seu aroma nas ruas dos bairros.

Hotel Pulitzer

Hotel cinco estrelas Pulitzer. Estar lá é voltar aos séculos XVII e XVIII, datas que pertencem às 25 casas de quatro andares restauradas, onde ele foi construído. Todas conservadas em suas arquiteturas. Nas suas paredes, estão famosas e belas obras de arte. No rol de sua recepção, fomos recebidos pela assessora de Comunicação e Marketing, nos dando votos de boas-vindas com delicioso champanhe. Os quartos são amplos, com decorações bem sofisticadas e de acordo com a reserva realizada. O de valor menor de estadia é confortável, com decoração como se estivesse dentro de um barco e sua porta dá para um jardim interno. Todo o hotel tem vista para o jardim ou para o canal. Já se hospedaram estrelas como Madona, Richard Gere, Elizabeth Taylor… Há vários restaurantes e bares de acordo com o gosto do hóspede. Em uma sala privada, decorada com utensílios de cozinhas em latão, foi oferecido um jantar à nossa comitiva. Fomos servidos por dois educados e belíssimos jovens garçons, de nacionalidades italiana e holandesa. Com menu de bebidas variadas e o cardápio com entrada de saladas, depois foi servido como prato principal massas com fruto do mar, carnes e peixes. A sobremesa sorvetes e uma típica local.

O holandês…

…é simpático, acolhedor e bonito. A raça, em si, é bela. Mulheres e homens, além de chamarem atenção pela beleza, são “fashion” no vestir e nos cortes de cabelos. É uma cidade de jovens com poucos idosos que estão na mesma “vibe”.

Atualizado em 22/05/2018, às 17:36min para correção de modelo de aeronave.

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