correria do dia a dia em meio às atribuições à frente de uma grande empresa não impede o empresário Adauto Farias de contribuir com causas sociais. Ele acredita que ações em prol da comunidade podem ajudar a transformar vidas.
Uma das formas de auxílio que encontrou foi o apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de acolhimento. O programa do Judiciário está em vigência há cerca de dois anos e representa um fio de esperança para muitas crianças e adolescentes que vivem nos abrigos à espera de uma oportunidade não só de encontrar uma família, mas de encontrar um rumo na vida.
“Quando fazemos algo de bom, o retorno vem, e é esse o equilíbrio que precisa ser buscado. O trabalho social tem que ser feito com seriedade, sinceridade e amor, pois quem doa recebe em troca frutos positivos”, acredita o empresário, ajuda a plantar uma das sementes mais transformadoras de uma nação: a educação.
Adauto Farias é padrinho financeiro de mais de 40 crianças e adolescentes abrigadas. Ele paga todas as despesas escolares dos pequenos, desde a mensalidade até o material escolar. “A melhoria como ser humano vem por meio das ações que praticamos, da vontade de participar mais efetivamente da sociedade e servir de exemplo para que outros também possam doar”, disse.
A educação, segundo ele, é o caminho a ser trilhado para quem busca um futuro melhor. “O estudo proporciona uma mudança de vida. É o que sempre falo para as crianças quando visito os abrigos. Se conseguir efetivamente transformar a vida de pelo menos metade dessas crianças já ficarei feliz”, disse.
Além do apadrinhamento financeiro há mais duas formas de apadrinhar uma criança: afetiva e prestação de serviços.
O QUE FAZER
Quem desejar ingressar no projeto de apadrinhamento, deve procurar a Divisão de Procedimentos Administrativos e Judiciais do Juizado da Infância e Juventude do Fórum Clóvis Beviláqua. Para se cadastrar o pretendente deve estar munido de documentos como CPF; declaração de idoneidade moral; comprovante de residência; certidão negativa de antecedentes criminais e cíveis; atestado médico e certidão de casamento.
Para os candidatos a apadrinhamento afetivo é feito um estudo psicossocial. Para os demais é realizado um acompanhamento, tanto pela unidade de acolhimento, quanto pela equipe de apadrinhamento da Justiça. O pretendente deve ter idade maior que 18 anos, residir na Comarca onde o programa está implantado e demonstrar condições técnicas ou científicas que permitam a realização das atividades.
INFORMAÇÕES
Juizado da Infância e Juventude de Fortaleza, localizado no Fórum Clóvis Beviláqua, unidade do Poder Judiciário do Ceará.Endereço: Rua Desembargador Floriano Benevides, 220 – Água Fria. Contato: (85) 3278.1062 e 3278.7684.