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Fortaleza

A política não é para os bons?

 

Logo quando o País se debate para achar bons políticos em quem votar em outubro, uma notícia desalentadora vem à tona, e com tudo para não ser dos piores um “fake” nessa pré-campanha: o ex-deputado Marcos Cals não mais deverá disputar cargo eletivo em outubro. Embora existam inúmeros casos de políticos honestos desmotivados e, consequentemente, indispostos a permanecer militando na política, preferimos nos concentrar no caso de Marcos Cals o qual, na condição de parlamentar estadual, evoluiu de forma crescente, partindo da condição de um deputado juvenil, inexperiente e ainda tateante, para tornar-se uma das maiores lideranças da Assembleia Legislativa
Naquela Casa, onde, foi alçado à presidência realizou revolucionária gestão, dotando-a dos mais modernos e avançados equipamentos, reestruturou todos os seus departamentos, ampliou a sua estrutura física, e deu ao quadro funcional todas as condições para tornar o Legislativo mais útil à sociedade. Não admira que Marcos Cals, perante todos os que servem à AL e dos que testemunharam a sua gestão, o considerem como o melhor dos ex-presidentes daquele Poder. Mas política é política. No pleito de 2006, ele foi o campeão de votos, com uma consagradora votação, sendo, disparado, o mais votado, mostrando a pujança àquela época, do seu PSDB.
No pleito governamental de 2010, seduzido pelo mesmo Tasso Jereissati que obtivera com esse partido vitórias arrasadoras foi por este abandonado, e mesmo sem nenhuma rejeição amargou uma votação de apenas 19, 51% contra 61,77 de Cid Gomes. São episódios dessa natureza, que terminam afastando da política as lideranças que a têm honrado. Não admira que, por conta da ausência de firmeza e de conteúdo dos nossos partidos a sociedade brasileira continue sob a ameaça de ver o Poder Legislativo patinando na mediocridade, com respeitosas exceções.

Não tem jeito. De nada tem adiantado o PSE, PRE, Ministério Público Eleitoral, Polícia Federal e outras instâncias tentarem moralizar os pleitos eleitorais no nosso Estado. Agora mesmo estamos assistindo à realização de novas eleições em quatro municípios, onde o povo deu ouvidos de mercador a quem lhe avisou, e elegeu prefeitos e vices que chegaram ao poder por maior escusos. Só que não fica nisso: nos próximos meses, mais 12 desses pleitos serão realizados.

Que papelão. Nem vamos citar nomes, mas vontade é o que dá, e muito, ao citarmos certas trapalhadas políticas no nosso Estado nesta pré-campanha eleitoral. O fato é que alguns partidos que endemoninhavam o governo de Camilo Santana, de repente “viraram a casaca”. O pior é que, quando se pensava que a intenção deles era apoiar o governador e lhe dar uma grande vitória, eles mostraram que o alvo principal era derrotar um deputado adversário. Que papelão!

Vereadorzão. Na CMF mais uma prova de que determinados esquerdistas quando se acham com a palavra são capazes de tudo. Esta semana, o vereador Evaldo Lima (PCdoB), sem ao menos pedir o apoio dos colegas ou até mesmo fazer um abaixo-assinado “exigiu” do presidente Michel Temer a demissão imediata do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Digamos que este Pedro Parente seja mesmo um trapalhão, mas ser derrubado por um vereador é osso!

Tá errado. O Ministério Público Federal com o apoio do próprio MEC fazem verificações em escolas de primeiro e segundo grau e Universidades, onde professores militantes e fanáticos do PT insistem em fazer proselitismo partidário escancarado, e o que é pior, com o apoio de determinados dirigentes. Entre as gaiatices que eles tentam empurrar nos jovens está uma “matéria” chamada de “O Golpe de 2016”, com o objetivo de “beatificar” Dilma Rousseff.

Criminosos e não grevistas. Ninguém pode criminalizar em que profissionais caminhoneiros lutam para ganhar com decência. O que revolta é donos de empresas milionárias de carretas, que já tinham fortunas colossais, e de olho em mais riquezas, promovam uma paralisação que leva à fome e à ameaça de morte por falta de medicamentos milhões de pessoas, e o que é pior, levando empresas a demitirem milhares de outras, aumentando o desemprego.

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