25.1 C
Fortaleza

Para onde vão nossos impostos?

 

Fortaleza foi a capital da região Nordeste que recebeu a maior parcela no trimestre deste ano, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), R$ 178 milhões, sendo superior 9,85% aos R$ 162 milhões de igual período ao ano passado. Os dados são da Secretaria do Tesouro Nacional. Já em relação ao IPTU arrecadou em torno de R$ 466 milhões neste ano, alta de 8,27 %, em relação ao montante recebido em 2017 (R$ 433,41 milhões).

Em que mudou nossa cidade com tanto dinheiro nos cofres da prefeitura? Pelo visto nada. A cidade acumula cada vez mais lixo em milhares de ruas, avenidas e esquinas dos bairros nobres. Imagina como é que está a periferia? Não culpem só a nossa população, todos têm responsabilidade nesta sujeira. Nunca vi nenhuma campanha educacional para ensinar os fortalezenses a não jogarem lixo nas ruas. Se por acaso o povo se educar, não existem lixeiras em nossa cidade. As poucas que há em nosso cartão postal, Beira Mar, são mínimas, e geralmente estão entupidas com três cocos, o suficiente para não caber mais nada. Ofereço um prêmio para quem encontrar uma lixeira desde do início da Avenida Antônia Justa, dando continuidade a Abolição e Vicente de Castro, que finaliza no Farol Antigo. Mas não para por aí, sucessivamente nos demais espaços da cidade inexiste este objeto chamado lixeira pública. A existência de montanhas de lixo a céu aberto motiva a proliferação de ratos, baratas, dengue, chikungunya… ou seja, doenças mil.

Nos hospitais falta tudo, leitos, material de trabalho, como luvas, algodão, esparadrapo, remédios e profissionais. Setenta por cento de nossa população depende do SUS. Muitas UPAS estão nas mesmas condições. Vários médicos já surtaram porque não conseguem trabalhar desta forma. Um verdadeiro horror.
E as ruas esburacadas? A culpa não é do inverno porque antes de sua chegada os asfaltos pareciam uma toalha de retalho. É necessário o balanceamento e alinhamento do nosso automóvel constantemente.
Quanto as ciclovias, um projeto fantástico, não há manutenção, causa de vários acidentes. As praças nem se fala. Se houver uma, bem cuidada, bonita, pode ir atrás que quem a está mantendo é a iniciativa privada.

Iluminação pública, pagamos alta taxa e a escuridão favorece a marginalidade.
A educação melhorou muito as estruturas, mas ainda não há creches suficientes e nem muito menos vaga para todas as crianças nas escolas. E o nível de ensino continua sendo bastante inferior ao das escolas públicas como também a qualidade dos profissionais.
Ufa! Estou cansada de ver minha Fortaleza em estado deplorável. Viadutos, binários, mobilidade urbana, não é tudo em uma gestão municipal.
Tento fechar os olhos para não me entristecer, mas é impossível, só se ficar trancada dentro de casa e não viver.

Posse na Acert
A Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acert), fará solenidade de posse da sua nova diretora, no próximo 18 de maio de 2018, às 19 horas, na FIEC, Auditório Waldyr Diogo.

Chuvas
Com o volume de chuvas no interior do Estado o sertanejo festeja a abundância no plantio. Ganha alimento e água para sobreviver e o que sobra vende nas feiras.

O abacate, o milho, tomate e maracujá tiveram seus preços reduzidos pelo volume da oferta no mercado. Enfim uma boa notícia!

Consumidor ganha
Quando há concorrentes, o consumidor é sempre quem leva a melhor. Com a chegada de novas farmácias na cidade nunca se viu melhorar tanto a qualidade dos estabelecimentos, atendimentos e ofertas de promoções. O mesmo está acontecendo com o crescimento de novas redes de supermercados, laboratórios e empresas aéreas. As empresas que estavam dominando o mercado, praticando preços absurdos, mal atendimentos e estruturas a desejar, estão sendo obrigadas a reverem suas estratégias.

Atenção Procom
Novas faculdades chegam a Fortaleza oferecendo mensalidades ínfimas e quando o aluno se matricula cai na real. Ao tentar desistir da faculdade sem frequentar se quer um dia de aula, antes do início do ano letivo, é obrigado a pagar três meses com multas e juros abusivos.

6o Prêmio EDP nas Artes
Até o próximo dia 8 de junho, estão abertas as inscrições do 6o Prêmio EDP nas Artes. Iniciativa da EDP, com o apoio do Instituto EDP, e o Instituto Tomie Ohtake, o prêmio visa estimular a produção artística contemporânea. O concurso é voltado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no País há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras e workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito. Os interessados devem enviar um portfólio com propostas de obras por meio do www.premioedpnasartes.institutotomieohtake.org.br. A página disponibiliza ainda uma publicação, com sugestões sobre organização e apresentação de trabalhos de arte. O material pretende servir como uma das fontes possíveis de consulta acerca do processo. Na edição anterior, em 2016, o cearense Van Holanda.

Ninguém olha para si
As agressões a políticos tornou-se um fato comum em nosso país. Na boca do povo todo eles são ladrões. A generalização é um grande erro. O trabalhador que se diz o mais honesto do mundo solicita que seu novo patrão não assine a carteira imediatamente para receber o seguro desemprego ou se nega a trazê-la para receber o Bolsa Família. Quem pratica este tipo de ação, patrão e empregado, está cometendo crime que lesa aos cofres públicos e a si próprio.

Bazar Solidário
Amanhã, na cidade 2000, na praça ao lado da Delegacia, acontece o Bazar Solidário. Roupas e Acessórios com qualidades e a preços populares. parte da renda arrecadada será revertida para o projeto Geração 2000. Salete Araújo Aguiar na organização.

Mais Lidas

Férias

As colônias de férias espalhadas pela cidade tem sido muito procuradas pelas crianças neste mês de julho. São espaços onde o contacto com a...

Entenda 2º projeto aprovado da reforma tributária

A proposta aprovada pelos deputados trata das regras do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios, que será...

Delfim Netto e o ‘Milagre Econômico’

Antônio Delfim Netto, economista catedrático e político brasileiro faleceu nesta segunda-feira (12) aos 96 anos. Foi ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento,...
spot_img