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Fortaleza

Adeptos da bagaceira

Na tarde de quarta-feira, 26, foi inaugurado, no bairro Jacarecanga, pelo Grupo Marquise e Construtora Preferencial, o Centro Fashion, empreendimento destinado a acolher 4.500 comerciantes ambulantes de confecções. Seria a saída ideal para os comerciantes desse ramo, que trabalham amontoados na Rua José Avelino, causando muito desconforto para os moradores daquela área, além de muita sujeira. Seria, porque grande parte desses comerciantes, pegando corda, rejeita essa opção.
Em consequência dessa incoerência, está previsto um confronto envolvendo os descontentes e a Prefeitura de Fortaleza, já que o prefeito Roberto Cláudio, conforme já decidiu, vai iniciar em meados de maio o trabalho de urbanização daquela via, importante para a mobilidade urbana. Deva-se essa ameaça de confronto a politicóides, profissionais na provocação de atos de desordem pública. Na AL e na CMF, deputados e vereadores lutam para contornar as dificuldades nesse processo.
Quem vê atitudes como essas, da parte de pessoas que ganham a vida no comércio ambulante, tem a impressão de que muitos deles preferia trabalhar em locais incômodos, sufocantes e pouco asseados. Em 1959, quando assumiu a OMF, o general Cordeiro Neto teve que desmanchar o imenso “chiqueiro” que havia virado a feira da Praça da Estação, onde até porcos e galinhas eram criados. O Centro Fashion será a grande referência para turistas e compradores. Abaixo a bagaceira!

PREOCUPAÇÃO – Na tarde de quarta-feira, no gabinete do deputado Sérgio Aguiar (PDT), ocorreu reunião importante para o turismo do Estado. Com a presença do Detran, DER, PRE, Sebrae e Cooperativa de Turismo de Jeri, foi discutida a elaboração de um roteiro para a realização de “ralis” nas estradas secundárias (off Road) do Ceará, Piauí e Maranhão, atualmente proibidas, segundo o Fórum Cearense do Turismo – FORTUR. Com isso, valoriza-se a “Rota das Emoções”, CE-PI-MA.

PROVIDENCIAL – Para o deputado Manoel Duca (PDT) foi providencial a contribuição do presidente da Faec, Flávio Saboya, e dos estudos da Funceme, na decisão do ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, de incluir, na região do Semiárido, os municípios cearenses de Uruoca, São Luís do Curu, Morrinhos, Marco, Bela Cruz, Beberibe e Amontada que, graças a essa decisão, poderão ter crédito mais fácil do FNE para resolver problemas com as estiagens.

RISCOS – Não pega nada bem Ciro Gomes, que foi um bom prefeito, bom deputado, bom governador e bom ministro, insuflar, através da Internet, a população a “parar o Brasil”. Isso porque, segundo se comentava na AL, os desordeiros da CUT e outras instituições do gênero, agora com menos grana da União, podem contribuir para atos de vandalismo como os que ocorreram em outras ocasiões, por bandidos mascarados, causando pânico e prejuízos a quem nada tem a ver com as suas bandalheiras.

GRANDE PROJETO – Na Câmara Municipal de Fortaleza, o presidente Salmito Filho apresentou ao Plenário bem elaborado projeto social de sua autoria, para ser aplicado na cidade de Fortaleza. Trata-se de um trabalho constante de medidas destinadas a resolver, de forma global, os grandes problemas sociais de Fortaleza, diminuindo, assim, as imensas diferenças entre os setores da sociedade. Para ele, “não tem mais cabimento apresentar pequenos projetos que pouco podem resolver”.

PAGANDO PARA VER – Terça-feira passada, o Senado Federal aprovou uma Lei vedando a presença de empresas acusadas de pirataria, contrabando, envolvimento em tramóias em processos licitatórios e, principalmente, sonegação de impostos. O grande problema é a grande quantidade dessas envolvidas em todos esses crimes, ou em parte. Para o deputado Raimundo Matos (PSDB), colocar essa lei em vigência pode deixar poucas com caminho livre.

SEM ELES – Esta semana, um aplaudido ato do governador Camilo Santana mostrou à sociedade, notadamente aos pequenos agricultores não ser preciso a intervenção dos bagunceiros do MST para se beneficiar esse setor. Em Chorozinho, foi desapropriada a imensa fazenda Uruanam, de 1.800 hectares, o que vai proporcionar teto e terra para trabalhar a 900 famílias, perfazendo mais de cinco mil pessoas. Não foi preciso a presença dos jagunços do Pedro Stédile.

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