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Cunha, o maligno, poderá derrubar dois presidentes

Amanhecemos o dia de ontem com uma falta de coragem terrível, uma apreensão no coração por não saber o que acontecerá de agora em diante com o nosso país. Por mais que o governo de Michel Temer não fosse o ideal, mas na atual conjuntura era o menos pior. Aos trancos e barrancos, mesmo com denúncias diárias de envolvimentos de corrupção de seus ministros, de parlamentares da base com grandes empresários, a gestão de Michel estava andando a passos lentos. A economia estava se recuperando gradativamente, o desemprego diminuía.

Costurando apoios, negociava com o Congresso para que as duras reformas da previdência e do trabalho fossem aprovadas, na tentativa de acabar com a crise e retornarmos aos trilhos do desenvolvimento econômico. A deflagração da Operação Lava Jato após desmascarar e atingir quase todo o mundo político e as maiores empresas brasileiras, fez com que ascendesse uma esperança de por um bom tempo ações nocivas não seriam praticadas entre as peças do tabuleiro que comandam o país. Bomba! Bomba! Fomos surpreendidos no auge da grave situação e clima de tensão que passa o Brasil, com a denúncia do jornal O Globo, da insensatez e imbecilidade do comportamento do presidente Michel, de negociar, com donos da JBS, o silêncio do ex-presidente da Câmara. Eduardo Cunha é um “cabra” muito forte, é maligno, poderá derrubar dois presidentes da República.

O deputado Alessandro Molon ( Rede – RJ) protocolou na noite de quarta-feira um novo pedido de impeachment do presidente por crime de responsabilidade. Além do impeachment, a oposição também cobra a renúncia imediata de Temer. Se acontecer uma das duas situações, está resguardado pela Constituição Federal que o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM – RJ) assuma interinamente por 30 dias, em seguida os deputados e senadores através de uma eleição indireta escolherão o novo presidente tampão que ocupará o cargo até 1o de janeiro de 2019.

É desesperador, a maioria dos parlamentares não possuem moral para escolher um novo presidente e, se entrar um destes postulantes que estão na mídia o país se afunda de vez, por causa do tempo que é menos de um ano e pela incompetência.

Se passar a emenda constitucional para eleições Diretas já para presidente, também não é o ideal. O custo de uma eleição é bilionária para um mandatário ficar menos de um ano e também não há tempo suficiente para conhecer o andamento da máquina, arrumá-la e fazer funcionar. A solução menos dramática é a aprovação de uma emenda constitucional que antecipe as eleições gerais de 2018 para 2017.

Esta homologação da delação dos irmãos Joeslay Batista e Wesley Batista comprova que as afirmações de Lula de perseguição política ao PT não passa de um artifício e “balela” para inocentá-lo. Indiferente da sigla partidária quem cometer crime será emparelhado pela Polícia Federal, membros do ministério público, justiça federal e o Supremo. Então agora é o momento certo de Lula ser condenado, ser preso, respondendo pelas bilionárias propinas recebidas (brilhantes palestras proferidas para Odebrecht), compra do tríplex e reforma do sístio em Atibaia …. Se não houver isto correremos o risco de ter uma eleição para presidente que coloque mais uma vez a quadrilha no poder.
Temer saindo, Meireles é o nome que tranquiliza o mercado e pode garantir as reformas.

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