Quando o Parsifal Barroso comprou O Estado quem foi dirigir o jornal foi o combato jornalista Themístocles de Castro e Silva, que era o secretário particular do governador e tinha sido um dos principais artífices da vitória dele nas urnas.
O Carlos D’Alge e eu éramos viúvos do Correio do Ceará, onde ele era diretor, nós estávamos desempregados e o Themístocles, que gostava muito dele, o colocou para ser diretor. Ai ele me abordou consultando se eu gostaria de fazer uma coluna. É importante falar que nessa época não havia O Povo na minha vida. Eu assinava com o nome de Newton Cavalcante, mas foi uma coluna que durou muito pouco tempo, porque não tive acordo sobre o meu pedido financeiro.
Lúcio Brasileiro,
ex-colunista do Jornal O Estado no período de Themístocles de Castro e Silva