Venelouis ajudava muito as pessoas, nunca dava um não para ninguém. Eu tinha ele como um irmão, um pai, um amigo, uma pessoa muito especial pra mim. Em várias sextas-feiras, eu ficava no jornal até uma hora da manhã com o Vener. Às vezes ele pedia para que eu fizesse uma página sobre moda para agilizar o fechamento da edição. Outras vezes pedia para que eu fizesse uma página de fofoca. Às vezes eu fazia umas três páginas sem assinar. A gente contava, na época, com a Soninha Pinheiro — ela estagiou lá —, a Stella Crisóstomo, duas pessoas maravilhosas. Escreviam sobre amenidades. Era muito bom.
FLAVIO TORRES, jornalista e colunista social