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Os riscos que corremos

O Brasil, depois do governo do presidente Juscelino, tem vivido períodos intermitentes de normalidade e de desordem política e “festival” de corrupção administrativa. Admira que não tenhamos caído em situações irreversíveis. Escapamos de um Jânio alcoólatra, de uma sequência de generais que nos governaram nos “anos de chumbo”. Livramo-nos de um Collor conhecido nas noites de Brasília como “Fernandinho da Fumaça…”
Por muito pouco não fomos ao fundo com um Sarney, “capo di capo” da politicagem do Maranhão. Tivemos um breve “intermezzo” de alívio com o paquerador, mas sério e competente Itamar Franco. Caímos na esparrela com um Lula e sua Dilma. No momento, encontramo-nos sob o poder de um Temer, que, só por milagre conseguirá concluir o seu infausto governo, resultado de uma herança indesejável de uma presidente cassada.
Os nossos riscos não ficaram por aí. É de causar pesadelo pensar no que nos espera, se Temer não suportar a carga de acusações contra ele e sua “trupe”. E por quê? Se não, vai o nosso alerta: se Temer cair, teremos uma eleição indireta, ou seja, depois de tantos sofrimentos, estamos arriscados a ter um presidente eleito indiretamente, pela corja de malfeitores que constituem mais de 2/3 do nosso Congresso. Quem tiver fé, trate de rezar.

GUERRA ABERTA – Na sua iniciativa do deputado Heitor Férrer, de propor a fusão do TCM com o TCE, o deputado Heitor Férrer (PSB) age de forma sintonizada com o pensamento da maioria dos cearenses, no que diz respeito a um ponto, ou seja, aquela instituição, cujos conselheiros deveriam ser escolhidos aprovados em concursos, não passa de prêmio de luxo a políticos sortudos.

OUTRO LADO – Isolada a questão da boa vida proporcionada aos premiados com cargos de conselheiros, o TCM apresenta uma característica que o torna diferente do TCE. Para o ex-economista Francini Guedes, ex-auditor do TCM, o tribunal estadual jamais conseguirá realizar um trabalho fiscalizador com a eficiência da entidade municipalista. Portanto, temos uma polêmica grossa para a AL resolver.

PREJUDICIAL – Na opinião do ex-ministro Nelson Jobim, o STF, que ele já presidiu, não pode continuar arcando sozinho com toda a montanha de processos a serem por ele julgados. Em consequência da lentidão generalizada da Justiça, e com a supercarga sob sua responsabilidade, muitos dos acusados julgados na Suprema Corte terminam sendo favorecidos com a prescrição dos seus crimes.
INUTILIDADES – Nesta semana, quando foi, anunciado, que o prefeito Roberto Cláudio também, como o Governo Federal e o Estadual, terá o seu “pacote econômico”, um dos pontos se destaca como dos mais justos, ou seja, o fim de parcerias com ONGs e outras entidades cuja “especialidade” é gastar dinheiro público. Assim, RC conseguirá economizar os R$ 300 milhões que a cidade precisa.

COMPETENTES – Entre as mudanças que o governador Camilo Santana pretende promover na sua equipe, destacam-se os prefeitos saintes de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, que assumirá a Agropólos, e de Piquet Carneiro, Expedito Nascimento, presidente da Aprece, indicado para presidir a Adagri. Este último ocupará a vaga de um correligionário de Domingos Filho.

VIAGEM MAIS CARA – Era bom demais para continuar a ser verdade a expectativa de que teríamos viagens aéreas mais baratas. Mas, como a crise chegou também aos empresários do setor, há ameaça do fim da franquia, que permitia a cada passageiro levar até 23 quilos de cargas em cada voo. Ou seja, caminhamos para o dia em que, para turismo teremos que viajar só com a roupa do corpo.

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