Sempre defendi que os direitos entre as mulheres e os homens devem ser iguais. Não há nada que um homem possa fazer que uma mulher não faça, mas isto não quer dizer que sou feminista. Na maioria dos lares brasileiros, principalmente nas classes mais baixas B, C e D, as mulheres sustentam as casas ou dividem as despesas com os homens. Uma minoria, 1% que pertence à classe A pode ter o privilégio de só um trabalhar, mas mesmo assim muitas optam por ser produtivas.
O acesso das mulheres ao mercado de trabalho aumenta sensivelmente em todo o mundo, por isto, nos países desenvolvidos, diminui o número de mulheres que querem ser mães, porém os governos incentivam o nascimento de crianças.
Lutamos pelos direitos iguais e saímos perdendo nessa história. No Brasil, um país de cultura machista, a responsabilidade com a educação das crianças e com o lar continua sendo das mulheres. Acordam 5 horas da manhã, alimentam e arrumam as crianças, fazem o almoço, deixam nas escolas e creches e vão trabalhar. Ao retornarem, em casa ensinam dever, alimentam e colocam para dormir. E ainda tem que estar dispostas à dar atenção ao companheiro. No fim de semana aproveitam para fazer faxina e lavar roupas. A jornada é de no mínimo 14 horas por dia. Já aquelas que tem um melhor poder aquisitivo possuem secretárias do lar para auxiliar nos afazeres domésticos, mas a educação, a busca em escolas e toda a reponsabilidade com os filhos são delas, os pais ajudam esporadicamente.
São necessárias e urgentes as mudanças na previdência social, isto é fundamental para equilibrar as contas públicas. Segundo o IBGE, a população economicamente ativa está diminuindo. Em 35 anos a taxa de nascimento caiu 57,7, enquanto que a expectativa de vida, no mesmo período, pulou de 62,6 para 75,4 anos. O brasileiro se aposenta em média aos 58 anos. Concordo com a exigência de idade mínima, mas é verdadeiramente absurdo igualar o tempo de idade do homem com o da mulher quando todos nós sabemos que trabalhamos muito, mais do que eles.
Acervo Airton Queiroz
Em quatro décadas o chanceler Airton Queiroz construiu seu acervo que está em exposição (fotos acima) no Espaço Cultural intitulado com seu nome no campus da Unifor desde o dia 15 de junho. A coleção traz obras de arte que vai desde o Brasil Holandês até os dias atuais. A exposição tem curadoria de Fábio Magalhães, José Roberto Teixeira e Max Perlingeiro, sob o olhar atento do chanceler, e reúne 251 obras dos principais nomes das artes plásticas brasileiras, além de artistas internacionais do porte de Monet, Renoir, Miró e Dalí.
Concurso para UFC
A Universidade Federal do Ceará divulga três editais de concurso público para contratação de servidores técnico-administrativos, totalizando 34 vagas distribuídas entre os campi de Fortaleza, Quixadá, Sobral, Russas e Crateús. Nos três editais, as inscrições ocorrem de 1º a 17 de julho, exclusivamente pela Internet, no site da Coordenadoria de Concursos da UFC (CCV – www.ccv.ufc.br). Os salários variam, dependendo do cargo, de R$ 2.197,04 a R$ 4.124,54, e a jornada de trabalho, em todos os casos, é de 40 horas semanais.
