A expressão acima não é nossa. E não estamos falando de homens baixinhos, liliputianos, embora que, com ela concordemos em gênero, número e grau, já que se refere ao enxame de partidos que a libertinagem política do Brasil permitiu existir. Quem assim se dirigiu a essas anomalias políticas, foi o ex-senador Pedro Simon, que por 30 anos engrandeceu o Poder Legislativo brasileiro, pelo PMDB. Muito antes que tais trambolhos crescessem e se multiplicassem, o grande senador gaúcho já advertia sobre os males que eles trariam, logo após redemocratização.
Dizia Simon: “De nada adiantou o governo militar acabar com uma dúzia de partidos, se, quando essa situação mudar, eles surgirem e aumentarem como coelhos”. Pois foi exatamente isso que aconteceu e sem que os responsáveis pela elaboração da “Constituição Cidadã”, assim como pelos que executam a Lei Eleitoral. Em consequência disso, todos os presidentes que assumiram após o regime militar foram, num crescendo incontido, sendo cada vez mais pressionados por essas entidades, em sua quase totalidade vazias de conteúdo ideológico, e sem estrutura política.
Hoje, o País tem um presidente provisório que, assim como os seus antecessores pós 64, se acha “emparedado” por amontoado de siglas, em tese aliadas, mas que só têm um objetivo: cargos para os seus apaniguados. Muitos dos que criticam certas atitudes dos que governam o País, como é o caso do “rosário” de ministérios es, esquecem-se de um detalhe: o governante, para satisfazer a dezenas de partidos apoiadores, em grande parte “nanicos”, tem de ter cargos para toda essa patuléia inútil, que precisa ser “varrida” o mais cedo possível, antes que ele afunde o País.
HORA DE MELHORAR – Está programada para o dia 18 de julho, a realização de mais uma eleição para a diretoria, conselho fiscal e conselho de representantes e seus suplentes, e conselho consultivo do Sindicato dos Radialistas e Publicitários do Ceará, às 16 horas. Ficamos na torcida para que, com mais esse pleito sindical, ocorra mudanças sérias de rumo e de qualidade para uma categoria da qual saíram tantas figuras exponenciais que engrandeceram a Comunicação cearense.
CULTURA SEM MAMATAS – A polêmica ameaça do rebaixamento do Ministério da Cultura à condição de secretaria está longe de se esgotar. De nada adiantou o Governo recuar. Foi a chance para a instalação de uma CPI que vai mostrar uma verdade: a Lei Rouanet, criada para incentivar a cultura popular, virou uma “mina” de desvios de recursos públicos para privilegiados do PT. O ministro Calero ainda tentou impedir a CPI, mas os deputados acham que ela tem muito a exibir.
VERGONHA! – O ambiente político brasileiro torna-se, a cada dia mais deprimente, o que deixa a população cada vez mais desencantada em relação aos homens e mulheres que nos governaram e governam. O boquirroto ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com suas denúncias, colocou um ex-presidente nosso – José Sarney – numa situação vergonhosa (para ele e para nós), quando o MPF o trata como “capo di tutti capi”. Coisa de máfia italiana.
MÁS COMPANHIAS – A presidente afastada, Dilma Rousseff, não muito chagada a declarações inteligentes e oportunas, surpreendeu, ao propor a realização de novas eleições para presidente em outubro, o que ela não admitia antes de ser mandada “descansar”. Até aí tudo bem. Só que, em vez de apoios respeitáveis perante a sociedade brasileira, ela coleciona adesões como a da famigerada Frente Brasil Popular, ajuntamento constituído nada menos do que pelo MST, CUT et caterva…
MARAVILHA! – A situação em que se encontra a nossa tão bagunçadA Câmara dos Deputados, é muito mais tragicômica do que jamais se poderia imaginar. Senão, vejamos. Em 2015, a casa elegeu Eduardo Cunha, que deu no que deu. Em seu lugar, entrou um Maranhão incompetente e tão trapalhão quanto ele. Se Maranhão cair, o 2º vice, Giacobo (PR-PR), assume. Ele é acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica, e até seqüestro e cárcere privado!…
É SÉRIO! – Nos últimos dias, têm sido freqüentes as advertências feitas por vários deputados interioranos, conhecedores da crítica situação do estado. Conforme afirmam, torna-se necessário o Governo do Estado, sem demora, deve estabelecer um estado de contingência no Interior e na Grande Fortaleza. Isso, tendo em vista que, com a escassez das chuvas deste ano, a média de capacidade das nossas reservas chegou a 12%, o que exige racionamento sem mais demora.
(REDATOR SUBSTITUTO)