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Criemos mais “Lava-Jatos”

A criação da Operação Lava Jato, conforme reconhece a atual geração, e reconhecerão as gerações vindouras, foi, com a mais absoluta certeza, a mais mortífera e destruidora arma já inventada para abalar o poder da corrupção em nosso país. Depois de  mais de cinco séculos de roubalheiras e trapalhadas desenfreadas e, que se sempre impunes, o Ministério Público Federal encontrou esse abençoado instrumento, que hoje faz estremecer potentados empresariais e causa insônia em políticos antes intocáveis.
Diante de um momento tão significativo para a nossa História, é preciso que toda a sociedade, aproveitando-se dos copiosidade de meios de comunicação, faça de tudo para acompanhar de perto a ação devastadora da poderosa equipe do MPF, apoiada pelo ínclito e desassombrado juiz Sérgio Moro, assim como o notável da Polícia Federal que, mesmo sem o apoio total da União, tem devassado quartéis-generais da roubalheira, e fazendo figurões se acostumarem com as humilhantes tornozeleiras eletrônicas…
Segundo observavam há alguns, o juiz Moro, a Lava Jato têm a sua área de ação limitada à crimes federais, e a corrupção se enraizou também em estados com governadores não muito inocentes, deputados espertalhões e gestores de “mão leve”. O mesmo ocorre em relação aos municípios, onde abundam prefeitos “caçáveis” e  vereadores dignos de xadrez. Assim, é urgente seguir a “dica” de Moro e criar também as nossas Lava Jato estaduais e municipais, que teriam muito a investigar e punir.

TRAFICANTES APOIADORES – Como que fazendo eco ao que abordamos no comentário acima, a Polícia Federal, fez ontem, na pequena cidade de Ibicuitinga, séria fiscalização, diante de indícios de que ali existe parceria entre políticos e traficantes. A verdade é que essa denúncia não é nova e tudo leva a crer que, com a crise feroz que aí  está, políticos sem dinheiro façam “qualquer negócio” para se eleger ou eleger aliados.

CASTIGO – Quando foram eleitos, muitos prefeitos, nas últimas eleições, o MPF e o TCU haviam advertido seriamente: é preciso acabar com os megaeventos destinados a dar “circo” à população, através de bandas e artistas de fama, usando recursos públicos. Para alguns, a advertência funcionou. Para outros, não, como em São Benedito e outras cidades,  onde o povo teve circo, mas, agora, quer votar em quem pode lhes proporcionar pão.

DESRESPEITO – A Realização do Festival de Música da Ibiapaba, em Viçosa do Ceará, um evento digno de todos os aplausos, não escapa às imperfeições humanas. Uma delas é ignorar, por motivos desconhecidos, o maestro Poty Fontenelle, filho daquela cidade, tido como um dos cinco melhores regentes de coral do país. Poty é o criador do “Coral Porta-Voz”, várias vezes vencedor em festivais nacionais de coral.
DE OLHO NELES – Quem está advertindo é o próprio ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE: os partidos serão responsáveis por quais quer crimes praticados por políticos indicados para cargos eletivos e que tenham sido eleitos. Ou seja, o TSE é obrigado a retornar à velha prática da exigência de uma “folha corrida” junto às delegacias de Polícia, para saber se candidatos a empregos não têm o nome limpo…

DESUNIÃO – Justamente quando está havendo a necessidade de muita união e solidariedade entre os nossos representantes federais, vem mais uma eleição municipal, desde os tempos de província, causa de perturbação da paz entre em cada município. Com os estados e os municípios carentes de recursos para sair do sufoco, os membros da bancada federal, em sua maioria, preferem alimentar as desavenças e as rivalidades eleitorais.

ACERTO DE HEITOR –  Desde que veio à tona o palpite infeliz das autoridades nacionais do trânsito, obrigando motorista a usar faróis baixos durante o dia, o deputado Heitor Férrer tem bradado contra o que chama de “medida destinada a multar e não a educar”. Com base nesse ponto, ele propôs, na AL, que o disciplinamento do trânsito em estradas rodovias federais que atravessam Fortaleza passem a ser regidos por leis estaduais.

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