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Fortaleza

Minha bella Itália

Tirar férias é algo maravilhoso e, quando conseguimos ficar bem longe de nossa rotina diária, desconectar totalmente, ela fica bem mais interessante e leve. Entrei no voo da TAP a mil, cabeça e corpo cansados necessitando urgentemente de uma “vocacione”. Ao chegar no aeroporto de Lisboa fui surpreendida com a evolução. O seu tamanho tinha duplicado e estava repleto de turistas. Embarquei em seguida para Milão e outras surpresas. Havia a presença do Exército no aeroporto, nas mais importantes avenidas. A Catedral, um dos principais pontos turísticos da cidade, estava cercada de soldados e fechada, ameaça de atentado terrorista. Barracas acampadas em praças com sírios, albaneses, ciganos… Muitos que não fazem parte da guerra na Síria aproveitam e imigram para cá. Em poucos dias que estava no país, senti a presença significativa deles e, com isto, a chegada de grandes problemas, como assaltos, sujeira nas ruas e brigas de gangues no metrô. Os italianos não entendem porque os refugiados e supostos refugiados recebem 35 euros diários enquanto que seus compatriotas, desempregados, não obtêm nenhuma ajuda do governo, pelo contrário, toda a população vem sendo prejudicada com os problemas advindos deste aumento populacional, como a deficiência na saúde e educação, que anteriormente atendia prontamente a necessidade de todos.

Em conversa com meus amigos italianos descobri que a presença dos imigrantes sírios favorece a muitos políticos que estão no poder, verbas estão sendo desviadas por eles, grandes montantes não chegam ao destino correto, aproveitam-se da miséria alheia. Denunciam a corrupção, reclamam que as grandes potências da União Europeia, com a intensa marcha de caravanas humanas desde 2015, intencionam construir muralhas para negar-lhes tudo. Para se ter ideia, a Alemanha, potência europeia, aceita receber somente 800 mil refugiados em seu território. Tal postura é desumana e irresponsável quando há esta crise migratória sem precedentes nas fronteiras da Europa. Itália e Grécia enfrentam, isoladamente, o problema. Esta bomba relógio pode explodir a qualquer momento.

Mesmo com a Itália vivendo um momento de crise econômica e enfrentando a invasão de refugiados a maioria da população produtiva está de férias coletivas. Cidades estão vazias, comércios fechados. Desfrutam das cidades litorâneas e de belos lagos.
Ir ao Lago Di Garda foi deslumbrante. Considerado um dos mais belos lagos do mundo e o maior da Itália, o lago está situado entre as províncias de Brescia e Verona. Na época dos antigos romanos era um destino de luxo durante o verão, principalmente das famílias ricas de Verona. Fomos a cidade de Sirmione, a única que entra dentro do lago e contêm uma vila romana amuralhada. Estreitas ruas medievais de pedras, ótimos hotéis, pousadas, restaurantes e boutiques de grifes. Sirmione tornou-se popular devido às termas descobertas perto das ruínas romanas, que talvez tenha sido um balneário e não uma casa de campo. Hoje as águas ricas em minerais brotam a uma temperatura elevada e são procuradas por turistas de todo o mundo para tratamentos de saúde. Mesmo estando no verão a cidade permanece toda florida, deixando-a bucólica. Para completar o cenário o lago em todo o seu retorno é azul piscina.

Não poderia deixar de ir mais uma vez ao Lago Di Como, conhecer o lado sul. Anfitrionada pelo empresário italiano Orlando, marido de minha prima Fátima Pita tomamos uns drinques ao pôr do sol no belíssimo hotel Villa D’Este. Construído em 1568, como residência de verão do Cardeal Tolomeo Gallio, às margens do lago. Sua propriedade compreende 100 mil acres, com famosos jardins em estilo renascentista e mosaicos do século 16. Considerado um dos melhores hotéis do mundo pela Forbes já hospedou a realeza, presidentes americanos como Obama, sheik árabes, magnatas Carlos Slim, Amâncio Ortega. A suntuosidade do hotel com o lago a minha frente e alguns drinques me fez incorporar uma rainha, senti-me a própria.
Depois desta “viagem” à monarquia retornamos a Milão e viajamos para Berlim e Praga.

TRAIÇÃO AOS 39 ANOS
Site britânico de encontros conjugais Ilicit Encounters, com mais de 1 milhão de cadastrados realizou uma pesquisa e constatou que as pessoas de 39 anos de idade tem maior chance de trair que as outras. Padrões de comportamentos foram analisados em 1.000 participantes e a conclusão vale para ambos os sexos, masculino e feminino. A segunda idade com maior probabilidade de traição é 49 e em seguida 39. Interessante é que a chance de cometer adultério é maior em pessoas com idades terminadas em nove. O principal motivo para que haja a traição é pouca vida sexual ativa entre os parceiros, com 76% de indicações. Como diz a música de Caetano quem ama, cuida. Não se deve deixar desassistido quem amamos. A rotina, o estresse e a falta de imaginação, muitas vezes, ocasiona a falta de sexo em quem está em uma relação.

FEIJOADA DURO BEACH
Neste sábado, dia 17, no Duro Beach hotel, no Cumbuco, badaladíssimo lançamento da nova coleção, Mundo Latino, da Cauipe Moda Praia. Feijoada e a presença do DJ Thiago Camargo e banda Nigroover.

DIREITOS DOS CONSUMIDORES
SERVIÇOS BANCÁRIOS
Os bancários iniciaram, dia 6, último, uma paralisação em todo o Brasil por tempo indeterminado. Mas, mesmo em meio à greve, os direitos dos consumidores devem ser respeitados. Segundo especialista em direito do consumidor, os bancários são obrigados a realizarem serviços, como problemas na conta, caso ocorra, por exemplo, ele deverá fazer uma reclamação nos serviços de atendimento ou ouvidoria do banco. “Se é uma cobrança indevida, o consumidor tem direito a devolução. Esse problema deve ser resolvido em até 05 dias úteis, caso não seja resolvido, o consumidor pode entrar em contato com o PROCON ou com o Banco Central. Além desta chateação de cobrança indevida, perca de cartão e outros problemas, o consumidor com as greves estar sujeito a um maior risco de insegurança, porque ao tirar um montante maior nos caixas eletrônicos fica disponível para os assaltantes.

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