A expressão foi pinçada de entrevista concedida pelo diretor Associação dos Delegados da Polícia Federal do Ceará, João Conrado, ao nosso programa, na Rádio Assunção AM, na tarde de ontem. Referia-se aquele policial à polêmica criada entre aquela instituição e o novo ministro da Justiça, Eugênio Magalhães, que, conforme juízo geral veio “encomendado” para ajudar a acabar com a “Lava Jato”. Agindo como “rolo compressor”, Magalhães já chega ameaçando e intimidando a Polícia Federal. “O ministro, diz ele, pode fazer exigências, desde que legais”. A PF necessita de autonomia financeira, de gestão e orçamentária, para não ficar exposta a esse tipo de ameaças. Nessa luta, dos delegados da PF, e do MPF, adverte que a aprovação da PEC 412, do deputado Alexandre Saraiva (PPS-MG), seria “dar poderes exacerbados a um “braço armado” do Governo”. Mas, que “braço armado” do Governo é este, se a PF, depois das grandes operações contra malfeitos na administração pública, tem agido exatamente em sentido contrário, ou seja, investigando atos irregulares de atores do próprio Governo? A verdade, segundo o delegado Conrado, é que a PF vem sofrendo a falta autonomia financeira, sem poder executar seus próprios orçamentos, devido a contingenciamentos de recursos a ela destinados, para outros setores, e quando há alguma liberação, só ocorre no final do ano, sem tempo para um planejamento de despesas para a suas operações. “É por isso que o Governo alega que “sobrou” dinheiro na PF”, diz Conrado. Em defesa dos pleitos da PF, afirma o deputado Danilo Forte (PSB): “Num país, onde políticos e empresários corruptos trabalham unidos para prejudicar o povo, em proveito próprio, a Polícia Federal é ainda a arma mais importante e eficiente para deter os atos desses malfeitores, o que exige autonomia”.
Erro grosseiro O ex-ministro Ciro Gomes até que demorou mas, quando resolveu se manifestar a respeito da nomeação, pela presidente Dilma, do ex-presidente Lula para a Casa Civil, entrou “com gosto de gás”: “Foi o maior erro da História da República, desde que eu milito na política, há 30 anos”.
Indagado se… será candidato a presidente, Ciro disparou: “Não me interessa servir a um País que você, para ser presidente, tem que fazer como o Lula fez: vendeu a alma, beijou a cruz, e se cercou de bandidos”.
Neo-pedetistas Os vereadores Luciram Girão, Paulo Gomes e Marcus Teixeira, liberados (ou rejeitados) pelo PMDB, engrossam a bancada do PDT, que, com seus 18 vereadores, é a maior da História da CMFor.
Mestre A CMFor poderá ter entre os seus edis um mestre do Direito, se o advogado Cândido Albuquerque, diretor da Faculdade de Direito da UFC, for candidato. Ele é mais um novo filiado do PSD.
Apoiando O promotor de Justiça Walter Filho engrossa as fileiras dos membros do MPE que apoiam os atos do Juiz Sérgio Moro. Para ele, “o sigilo não pode ser utilizado para acobertar crimes”.
Rui Falcão… presidente nacional do PDT e Lula “liberaram” os deputados Guimarães e Luizianne para lançarem candidato próprio em Fortaleza, que poderá ser a “simpatia” do vereador Guilherme Sampaio…
Veja bem… que “prato” preparava a presidente Dilma para o seu “ministro” Lula: decreto transferindo R$ 47 bi do PAC para a Casa Civil, para que os ministros ficassem de pires na mão dependendo dele!…
Coisas da política O ex-prefeito de Maracanaú e ex-deputado estadual Júlio César, tendo como objetivo eleger uma grande bancada caso o filho Júlio César Filho seja eleito prefeito, é candidato a vereador.
O “moralista” PT…ameaça “escalpelar” o seu próprio presidente, Rui Falcão, por ele não fazer acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para salvar os mandatos dele e da presidente Dilma Rousseff…
Crescendo Conforme a imprensa de Brasília, enquanto outras lideranças do PSDB perdem prestígio e força, o senador Tasso Jereissati, com uma grande atuação, cresce dentro e fora daquele partido.
Palhaço Por absoluta falta do que fazer, ou por debilidade mental, o deputado Wadih Damous (PT-RJ), diz que vai pedir o “impeachment” do ministro Gilmar Mendes, do STF. Camisa-de-força nele!
“O isolamento por 50 anos, de Cuba pelos Estados Unidos, não funcionou. É tempo de acabar com um enfoque antiquado sobre a importante ilha”. Barak Obama, presidente dos Estados Unidos, em sua visita a Cuba.
