O ambiente lembra um acampamento escolar: as pessoas trazem seus sacos de dormir e os espalham pelo hall principal do museu, projetado com pompa vitoriana e que abriga a enorme réplica do esqueleto de um diplodoco, um dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu há mais de 130 milhões de anos. Ali perto, uma estátua de Charles Darwin parece observar os presentes.
O passeio, entretanto, não se resume apenas em deitar sob uma obra de arte da paleontologia e do mais famoso naturalista da história e cair no sono. Antes disso, os visitantes participam de uma série de atividades dentro do museu.
Uma delas é um tour guiado por alguns dos espaços quase desertos do local, onde é possível admirar, sem as multidões presentes durante o dia, exemplares de grandes carnívoros, pássaros raros, esqueletos de baleias e fósseis de dinossauros. Palestras conduzidas por entomologistas (falando, por exemplo, sobre a vida sexual dos insetos) também são realizadas para os participantes.
E por falar em insetos, os mais corajosos podem provar grilos fritos preparados por chefs contratados pelo museu.
O ingresso para passar a noite no museu, porém, não é barato: custa 180 libras esterlinas (cerca de R$ 930). O preço ainda inclui um jantar, bebidas e shows musicais (que geralmente contam com uma harpista) realizados no meio da noite. Filmes como “Jurassic Park” e “Aracnofobia” são exibidos durante a madrugada.
Todo este passeio é aberto apenas para maiores de 18 anos.
O Museu de História Natural da capital inglesa também oferece noites especiais para crianças de sete a 11 anos, nas quais os pequenos, além de dormir sob o diplodoco, podem aprender sobre a natureza de maneira lúdica.
Informações sobre as próximas pernoites no museu, acesse: www.nhm.ac.uk/visit/exhibitions/dino-snores-for-grown-ups.html
Fonte: UOL