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Impeachment: apoio subiu 27% em uma semana

Temer inventou o discurso pré-datado
Wadih Damous (PT-RJ) sobre o vazamento
do discurso de domingo de Michel Temer

O apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, cresceu 27,3% em apenas uma semana. Desde a terça (5), o número de deputados que se declaram pró-impeachment passou de 234 para 298. O número de deputados governistas que se declaram contrários ao afastamento imediato da presidente, considerando-o “golpe”, subiu 8,1%, de 110 para 119 deputados.

Possibilidades
Para aprovar o impeachment, a oposição precisa de mais 44 votos (14,7%). Para impedi-lo, o governo precisa de 53 votos (44,5%).

Decisivos
Ainda há 54 deputados que se declaram indecisos em uma dezena de partidos: PMDB, PP, PR, PSB, PSD, PRB, PTB, PDT, PTN e PHS.

Escondendo o jogo
Apesar de cada vez menor, o número de deputados que se recusam a revelar seu posicionamento conta com 43 votos.

Confiança
em alta
A oposição está certa de que os 44 votos restantes para aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara serão superados com facilidade.

Todo ano aumenta
Em 2017, quando não haverá eleição, os partidos vão raspar mais de R$1 bilhão do tacho do Tesouro Nacional.

Molhando a mão
O valor atual do Fundo Partidário, sancionado por Dilma, é 163% maior do que o proposto pelo Governo no Orçamento da União.

Dinheiro sobrando
Os partidos que mais tomaram dinheiro do Fundo Partidário são, depois do PT, PSDB (R$ 20,20 milhões) e PMDB (R$ 9,7 milhões).

Papuda de braços abertos
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisa revelou que 54,7% dos brasileiros não acreditam que Lula será preso, mas 62,6% acham que “deveria ser preso”. Só para 26,3%, ele não deveria ir para a Papuda.

Dnocs no balcão
Dilma exonerou Glauco Mendes, diretor de Infraestrutura do Dnocs indicado do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Domingos Neto (PSD-CE) escolherá o substituto para votar contra o impeachment.

Pregação
da mortadela
Dilma só ri quando lembra do discurso pregando “menos coxinha e mais croquete”, do subprocurador da República João Pedro Bandeira de Mello Filho, no encontro de juristas do PT. Ou mais mortadela.

Atestado
médico
PMDB ironiza Lula no impeachment, que compra votos de deputados em hotel em Brasília. “É a Gripe Tulip. O efeito é faltar à votação de domingo. O PT quer que vire epidemia”, diz Carlos Marun (MS).

Balcão funciona
Na tentativa de garantir apoio do PP contra o impeachment, Dilma deu força ao aliado Ciro Nogueira, presidente do PP, prometendo dinheiro para o Rio de Janeiro, governado por Francisco Dornelles, do partido.

Carlistas no governo
Nome de Gilberto Kassab (Cidades) para ministro do Turismo, no balcão de negócios do Planalto, Paulo Magalhães é sobrinho do finado ACM, cuja tropa de choque integrava, na Assembleia Legislativa da Bahia, com José Carlos Araújo, hoje na Comissão de Ética da Câmara.

Consolação
O ministro Gilberto Occhi (Integração), adoentado, espera de Dilma o prêmio de consolação de vice-presidente da Caixa, da qual é funcionário de carreira. Mas ela precisa sobreviver ao impeachment.

Não é a hora
PP, PR e PSD avisaram à presidente Dilma que só decidirão sobre o impeachment no dia da votação no plenário. Os partidos temem embarcar no Governo e morrerem abraçados com Dilma Rousseff.

Comissão do holofote
Para que serviram tantos discursos na comissão, se o impeachment só será decidido no plenário da Câmara?

Silêncio vale ouro

Nomeado por Jânio Quadros embaixador plenipotenciário na Europa, Roberto Campos empreendeu viagem por todo o Velho Continente assim que foi confirmado no cargo. Levou uma pequena comitiva, que incluía o secretário particular do presidente, Augusto Marzagão. Na volta, Campos e delegação foram recebidos por Jânio, que perguntou:
– Embaixador, de sua comitiva quem mais se destacou na viagem?
Campos apontou o jovem Marzagão e explicou:
– Ele conseguiu ficar calado em sete idiomas.

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