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Devemos levar a sério a situação do Brasil

Mesmo que especialistas econômicos declarem que o crescimento da economia, em 2017, será melhor que estavam projetando, que a recessão este ano pode também ser menor que o estimado inicialmente, não se pode relaxar. Diariamente, comerciantes que estão no mercado, há algum tempo, não aguentam a crise e estão fechando suas lojas, restaurantes, salões de beleza e micro empresas. As grandes indústrias permanecem com parte de suas máquinas paradas, a construção civil agoniza.

Montadoras de carros estão com os pátios lotados de automóveis e pararam suas produções. Existem, hoje, no País, 14 milhões de desempregados. Então, fico perplexa quando assisto aprovar, na Câmara Federal reajuste salariais para categorias de servidores do Legislativo, Executivo e Judiciário, além dos militares. A aprovação do aumento se dá no momento em que a equipe econômica prevê um rombo de R$ 170,00 bilhões nas contas públicas este ano. A soma de todos os reajustes previstos, nos 15 projetos, pode gerar impacto de mais de R$ 50 bilhões em quatro anos nas contas públicas. Só para servidores do Judiciário, o reajuste vai variar entre 16,5% e 41,47%. Ministros do Supremo Tribunal Federal terão aumento de 16,38%, com o salário passando dos atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38. Já para os servidores do Senado e da Câmara, foi aprovado reajuste de cerca de 20% em quatro anos – até 2019. Para servidores do Executivo Federal, a previsão de impacto é de cerca de R$ 15 bilhões, até 2019.

Foram apresentados os reajustes no ano passado, após negociação entre categorias com a equipe econômica de Dilma Rousseff. O líder do atual governo defendeu as correções, argumentando que estava previsto no orçamento de 2016. Então não aumentará despesas, mas  já está previsto dentro do rombo das contas públicas. Toda categoria merece aumento, mas acho que esses brasileiros, que lutam por esses reajustes neste momento, só estão olhando para o “umbigo” e não estão levando a sério a maior crise que enfrentamos em nosso país nos  últimos 20 anos. Os projetos aprovados na Câmara irão, agora, paro o Senado e espero que nossos senadores tenham mais juízo que seus colegas deputados.

Medalha Clóvis Arrais Maia
Luiz Gastão Bittencourt da Silva, Presidente do Sistema Fecomércio, junto com a diretoria e conselheiros da entidade, homenageia a presidente do Grupo Edson Queroz, D. Yolanda Queiroz, com a entrega da Medalha Clóvis Arrais Maia. Na ocasião, também serão  entregues a Comenda João Luiz Ramalho, concedida pelo SESC, á primeira-dama  do Estado, Onélia Moreira Santana, e a Comenda Leite Martins, concedida pelo Senac, ao presidente do Instituto da Primeira Infância-Iprede, o médico Dr. Francisco Sulivan Bastos Mota. A solenidade acontecerá no próximo dia 17 às 19h30, no Lulla’s Buffet.

Heitor e as alianças
O PRB decidirá, na próxima terça-feira (14), se formará uma aliança eleitoral com o pré-candidato do PSB à Prefeitura de Fortaleza, deputado estadual Heitor Férrer. As cúpulas dos dois partidos se reuniram, em Brasília, no gabinete do presidente nacional em exercício do PRB, senador Eduardo Lopes (RJ). Para o deputado Danilo Forte, a reunião realizada pelos membros das duas legendas representou “o coroamento de um esforço para apresentar uma nova alternativa para a política no Estado do Ceará”.

Valorização de
nossos atletas
Em todo o mundo, quando há a passagem da tocha olímpica, os escolhidos para correrem com ela são atletas ou personalidades que orgulham a cidade ou país que  está passando.  Aqui, em Fortaleza, aconteceu um absurdo. Não sei qual foi o critério de escolha e quem convidou as personagens para andar com o símbolo tão valorizado pelos atletas. Ana Paula, ex-bbb, que não é cearense, não tem nada haver com a nossa terra e muitos meno é atleta, foi uma das escolhidas, como também alguns outros que não merecem estar participando desse momento.

Quantidade de espermatozoides reduzida
Segundo a pesquisa realizada pelo médico Edson Borges, especialista em reprodução humana assistida, as mudanças no estilo de vida dos homens, que vêm ocorrendo nos últimos anos, estão reduzindo a qualidade e quantidade de espermatozoides que eles produzem. O resultado é uma queda na sua taxa de fertilidade. O estudo foi feito com 2.300 homens, em duas épocas: entre os anos 2000 e 2002 e de 2010 a 2012. Separados por uma década, todos tinham problemas de fertilidade. Os resultados foram que, no primeiro período, o número de espermatozoides em cada ejaculação era de 61 milhões. No segundo, de apenas 27 milhões. Uma queda bastante expressiva. Para o especialista Edson Borges, a sugestão é  procurar um nutricionista e melhorar a alimentação, fazer exercícios físicos, controlar o peso, evitar ou reduzir o estresse, não usar drogas, como o cigarro e o álcool.

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