Depois de passar por todos aqueles procedimentos de praxe, você finalmente entra no avião e tenta relaxar durante o voo. Mas o seu filho começa a chorar, tornando muito difícil ignorar os olhares irritados de seus companheiros de viagem.

“Ninguém quer ser o pai de uma criança que não para de gritar em um avião, mas os bebês, chorando ou não, são um fato da vida”, diz a pediatra Tanya Altmann, entrevistada pela FoxNews. “Pode não ser a experiência mais agradável, mas a maioria dos passageiros vão simpatizar com você e podem, até mesmo, oferecer alguma ajuda”.

O site norte-americano decidiu investigar e descobriu que dá para tomar algumas providências para tornar as viagens aéreas um pouco mais confortáveis para os pais, filhos e todas as pessoas que compartilham aquela viagem aérea com a sua família.

O choro da maioria dos bebês costuma ser acionado durante a decolagem e a aterrissagem. “O ouvido deles é mais suscetível a sentir as mudanças de pressão do que o do adulto”, explica . O motivo é que os canais são menores, tornando a aterrissagem um pouco pior, por conta da mudança de pressão do ar.

Contra isso, a recomendação é dar para a criança algo algo que ela possa engolir ou sugar, o que ajuda a aliviar a pressão do ar. Isso pode ser feito através da amamentação, da mamadeira ou chupeta. “Não há a necessidade de acordar o bebê durante a descolagem ou aterragem”, explica a especialista. “Mas é interessante ter algo pronto para caso ele acorde chorando”.

Uma outra dúvida seria referente ao melhor horário para viajar. E um voo noturno talvez não seja a melhor opção para ajudar o bebê a dormir.  “Algumas pessoas gostam, mas acaba interferindo no sono dos próprios pais, o que tornará bem mais difícil os dias subsequentes”, diz a Dra. Altmann. “Desta forma, indico voar durante o dia, pois quando a família chegar ao destino ainda terá a possibilidade de dormir bem no hotel”.

DA REDAÇÃO O ESTADO ONLINE
Fonte: UOL
(NR)