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Após tempestade, clássico fica para hoje

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Uma tempestade que durou mais de uma hora no início da noite desta quinta (12) encharcou o gramado do estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, alagou as ruas que dão acesso ao estádio e fez com que o clássico entre Argentina e Brasil que aconteceria nesta quinta fosse adiado para esta sexta (13), às 22h (de Brasília).
A decisão foi tomada, principalmente, porque a maioria dos torcedores não conseguiria chegar ao campo -a AFA (Associação de Futebol da Argentina) esperava mais de 50 mil pessoas no estádio.

A CBF aceitou a decisão tomada pelo árbitro Antonio Arias, do Paraguai, porque avaliou que o gramado estava muito pesado.

Em um primeiro momento, a AFA pediu para que o jogo fosse realizado uma hora mais cedo nesta sexta, às 20h local (21h de Brasília). No entanto, prevaleceu a decisão da Conmebol de manter o mesmo horário que a partida seria realizada nesta quinta, alegando que, por ser um dia útil, os torcedores teriam dificuldade de chegar ao estádio com horário antecipado.

“Em respeito ao torcedor, aceitamos a decisão. Nossa programação está adiada em um dia, e queremos o estádio com condições para o jogo”, disse o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi.

O grupo, agora, viajará para Salvador, onde enfrenta o Peru na terça (17), apenas no sábado (14) à tarde.

O preparador físico da seleção brasileira, Fábio Mahseredjian, disse que não há como prever prejuízo físico pelo adiamento. Ainda no estádio, parte do elenco fez um trabalho físico de cerca de 50 minutos. Neymar e outros seis atletas foram para a academia do hotel.

O adiamento faz Dunga perder o quesito mistério, já que foi anunciado antes da partida, pela ESPN, que Lucas Lima entraria na vaga de Oscar e Ricardo Oliveira seria escalado pelo técnico na posição de Douglas Costa.

“Eu já sabia [que iria jogar]. Tomara que o professor não mude de ideia”, disse o santista Lucas Lima.

NA TORCIDA

O cancelamento da partida não foi criticado pelos turistas que foram ao estádio.
“Melhor voltar com o tempo bom. Sabíamos que ia chover e eu pensei que era uma pena. Mas não queríamos perder”, disse a novaiorquina Stela Kang, 20, estudante de comunicação.

Já os argentinos pareciam mais chateados. Com a frustração da chuva e da suspensão do jogo, sobrou até para o prefeito da cidade, Mauricio Macri, que concorre à presidência da Argentina, em votação daqui a duas semanas.

Com a água no tornozelo, eles caminhavam e gritavam “Chupa Macri!” e “Veja Macri o que você fez!”.

“Nesses dias pré-eleitorais, tudo se mescla com a política”, afirmou Gustavo Regiani, 53, defendendo o prefeito.

DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
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Fonte: Folha Press

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