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Após fatiamento, Operação Lava Jato fica quase dois meses sem prisões

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O fatiamento da Lava Jato pelo STF (Supremo Tribunal Federal) causou uma “uma parada técnica” da operação. A afirmação foi feita na manhã desta segunda (16) pelo procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que falou sobre a 20ª fase da operação, deflagrada hoje.

A nova ação da Polícia Federal -apelidada de Operação Corrosão- ocorreu após 56 dias sem prisões. Nesta segunda, ao menos duas pessoas foram presas -uma delas, Nelson Martins Ribeiro, foi apontada como novo operador do esquema. A PF cumpriu ainda 11 mandados de busca e apreensão.

Lima garante, porém, que apesar da “parada técnica”, a operação “continua vigorosa”.

O delegado Igor Romário de Paula disse que, se não fosse a decisão do STF (que transferiu a outras instâncias as investigações sobre desvios em outras estatais e ministérios), a Lava Jato já estaria “em sua 23ª ou 24ª fase”.

Para eles, o fatiamento exigiu um “redimensionamento” da investigação, que deixou de ser horizontal (atuando em outros órgãos públicos) para ser vertical -ou seja, aprofundando o descobrimento do esquema na Petrobras.
Limitada às investigações na Petrobras, a força-tarefa promete se aprofundar no esquema até descobrir o “núcleo político” que comandava os desvios.

“Nós podemos nos aprofundar tanto que os reais responsáveis pela corrupção geral serão revelados, mesmo que nosso campo de atuação se limite à Petrobras”, declarou o procurador, um dos coordenadores das investigações.

“No final das contas, vamos chegar ao núcleo político”, promete Lima.

DA REDAÇÃO O ESTADO ONLINE
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Fonte: Folhapress
(NR)

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