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França procura segundo foragido após ataques

As autoridades francesas procuram um segundo atirador que teria participado nos atentados da sexta-feira (13) em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e mais de 350 feridos.
Segundo a Associated Press, funcionários do governo informaram, sob anonimato, que mais uma pessoa, além do francês nascido na Bélgica Salah Abdeslam, 23, estaria foragida.

russos atingiram alvos na Síria

A revelação de um segundo suspeito surgiu no dia em que a França fez um pedido sem precedentes para que seus aliados da União Europeia ofereçam apoio para sua ação militar contra o Estado Islâmico.
Nesta terça, aviões franceses e russos atingiram alvos da facção militar na Síria. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que um navio russo trabalhe em cooperação com as forças francesas no país árabe.

Na noite dos ataques, sete terroristas morreram: três nas proximidades do Stade de France, em Saint-Denis, três na casa de shows Bataclan e um no café Comptoir Voltaire. Todos detonaram explosivos que levavam consigo.

Brahim Abdeslam, o homem que explodiu a bomba no café, estaria no carro que passou pelos bares La Belle Equipe, Bonne Bière, Le Carillon e Le Petit Cambodge atirando nas vítimas.

Ele, contudo, não estaria sozinho, mas acompanhado de outras duas pessoas, segundo testemunhas. O segundo foragido identificado poderia ser um deles.
As buscas até agora se concentravam em Salah, 23, que alugou o Polo preto usado pelos terroristas para ir ao Bataclan. Não se sabe, contudo, se ele atuou diretamente nos ataques. Os investigadores dizem que ele voltou para a Bélgica no sábado (14) após os ataques.

Carro parado 3 vezes
Duas horas depois dos ataques, Salah telefonou para seu amigo em Bruxelas Mohamed Amri, 27, dizendo que estava em Paris e precisava de uma carona para voltar à Bélgica, disse nesta terça Xavier Carette, advogado de Amri.

O carro com Salah, Amri e um terceiro homem identificado pela mídia local como Hamza Attou, 21, foi parado três vezes pela polícia francesa, sendo a última vez pouco depois das 9h de sábado (6h em Brasília) perto da fronteira belga, disse o advogado.

Enquanto Salah continua foragido, a polícia belga prendeu os outros dois sob suspeita de liderarem um ataque terrorista e participar das atividades de uma organização terrorista.
Carette disse que, segundo Amri, nenhum dos homens discutiu os ataques de Paris.
“Bom, durante a viagem de carro, é possível conversar sobre tudo ou não falar nada, ouvir música, mesmo compartilhar um cigarro, mas em nenhum momento eles falaram sobre isso [os ataques]”, disse.

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