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O amor

Ninguém vive sem amar. O amor é que alimenta a nossa alma, nos torna um ser melhor e faz com que sejamos uma pessoa leve, de bem com a vida, alegre, descolada, bonita interiormente e exteriormente, querida e cheia de amigos. Solidão nunca fará parte do dicionário de alguém que cultiva todas as formas de amor mesmo que seja por uma planta, um animal, qualquer tipo de ser. A arrogância, a prepotência, o complexo, a neurose, na maioria das vezes, é fruto da ausência de amor. Não é fácil entender o que leva um jovem a se tornar um fanático, se matar e matar inúmeras pessoas em nome de Alá, não creio que seja falta de amor, mais loucura mesmo. Viajando na internet li este texto que está comovendo a todos sobre o amor:

A incrível carta de um viúvo que perdeu
sua esposa no atentado em Paris

Antoine Leiris é o nome de um jornalista da France Bleu, até aqui desconhecido do grande público, mas que está inspirando o mundo após perder uma das pessoas mais importantes em sua vida nos atentados da última sexta-feira, 13 de novembro, em Paris: a mulher e mãe de seu filho. O jornal Libération divulgou a carta do recém-viúvo e ela tem se tornado viral. Os motivos são óbvios: inspiradora, tocante, a carta é uma prova de que o amor vencerá.

Vale a pena ler:
“Vocês não terão o meu ódio
Na noite de sexta-feira vocês acabaram com a vida de um ser excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho, mas vocês não terão o meu ódio. Eu não sei quem são e não quero sabê-lo, são almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher terá sido uma ferida no seu coração.

Por isso, eu não vos darei a prenda de vos odiar. Vocês procuraram-no, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que vos fez ser quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus concidadãos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Continuamos a jogar da mesma maneira.

Eu vi-a esta manhã. Finalmente, depois de noites e dias de espera. Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos. Claro que estou devastado pela dor, concedo-vos esta pequena vitória, mas será de curta duração. Eu sei que ela nos vai acompanhar a cada dia, e que nos vamos reencontrar no países das almas livres a que nunca terão acesso.

Nós somos dois, eu e o meu filho, mas somos mais fortes do que todos os exércitos do mundo. Eu não tenho mais tempo a dar-vos, eu quero juntar-me a Melvil que acorda da sua sesta. Ele só tem 17 meses, vai comer como todos os dias, depois vamos brincar como fazemos todos os dias e durante toda a sua vida este rapaz vai fazer-vos a afronta de ser feliz e livre. Porque não, vocês nunca terão o seu ódio”.

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