27.1 C
Fortaleza

Pedofilia e consequências

Pedofilia é uma doença, um desvio de sexualidade, que leva um adulto a se sentir sexualmente atraído por crianças pré-púberes de forma compulsiva e obsessiva, podendo levar ao abuso sexual. Efebofilia é uma doença que leva um adulto a sentir atração por menores pós-púberes, de idade que já tem características físicas adultas. Jovens normalmente de 13 até 17 anos. A efebofilia pode envolver, de certa forma, atração recíproca, sentimentos, diferentemente da pedofilia, em que a criança completamente inocente, é iludida, enganada ou forçada sexualmente.

O abuso sexual de um menor é obviamente um gravíssimo crime. Um pedófilo ou portador de efebofilia pode ser portador de distúrbios psicológicos ou transtornos, mas tais distúrbios ou transtornos não isentam a pessoa dos rigores da lei. Ninguém tem o direito de molestar uma criança ou jovem. Na Classificação Internacional das Doenças, da Organização Mundial de Saúde (CID-10) a pedofilia é classificada como uma doença.

Mas os pedófilos guardam plena consciência, sendo totalmente responsáveis pelos atos que praticam. Pedofilia ou efebofilia então, pode ser um transtorno ou uma doença mental, mas a prática destes transtornos é crime hediondo.

No dia 5 de dezembro de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente tornando os crimes relacionados à pedofilia e efebofilia como hediondos. O projeto também ampliou a tipificação dos crimes de exploração sexual de criança e adolescente. A matéria objetiva aprimorar o combate à prostituição e à exploração sexual da criança e adolescente. Os pais de crianças e adolescentes, devem tomar muito cuidado com quem seus filhos conversam, principalmente pela Internet.

As consequências do abuso sexual para a criança dependem do tipo: de agressão; idade do agressor; idade da vítima; frequência do abuso; personalidade da vítima; os efeitos da revelação; relação da vítima com o abusador etc. As consequências do abuso sexual podem ser muito diversificadas incluindo: sentimentos de estigmatização, isolamento, hostilidade, ansiedade, baixa autoestimação, sentimentos de culpa, dificuldades escolares, distúrbios alimentares etc. Em casos mais severos pode chegar à depressão ou até pensamentos de suicídio. Portanto, não podemos enfatizar demais a obrigação dos pais de conhecer as pessoas com as quais seus filhos e filhas andam.

Brendan Coleman
Redentorista

Mais Lidas

Entenda 2º projeto aprovado da reforma tributária

A proposta aprovada pelos deputados trata das regras do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios, que será...

Férias

As colônias de férias espalhadas pela cidade tem sido muito procuradas pelas crianças neste mês de julho. São espaços onde o contacto com a...

Delfim Netto e o ‘Milagre Econômico’

Antônio Delfim Netto, economista catedrático e político brasileiro faleceu nesta segunda-feira (12) aos 96 anos. Foi ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento,...
spot_img