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Obras do Cinturão das Águas no CE serão concluídas em 2016

As obras do Cinturão das Águas do Ceará, conhecido como CAC, estão em pleno andamento, com previsão de ficarem prontas até o final do próximo ano. A informação é do secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, que acrescenta que, mesmo em um ano de crise econômica, o governo federal já empregou R$ 125 milhões, e o governo estadual, com recursos próprios, outros R$ 52 milhões.

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O secretário viajou a Brasília para negociar, junto ao Ministério da Integração Nacional, a liberação de mais R$ 10 milhões para que a obra continue em seu andamento normal. Com mais esse aporte de dinheiro, o CAC chega a quase R$ 200 milhões empregados na sua construção. Teixeira informa que o CAC tem cinco lotes, e o primeiro vai ficar pronto até o fim de 2016.

O secretário lembra que a obra tem cerca de 150 quilômetros de extensão, e o lote 1 tem 38 quilômetros. O CAC, conforme lembra, nasce na cidade de Jati, onde vai receber as águas da transposição do Rio São Francisco. “Chegando a água do Rio São Francisco, poderemos abastecer esses 38 quilômetros até o final do próximo ano”, garantiu Teixeira.

Adutoras

Ainda no Ministério da Integração Nacional, o secretário foi acompanhar projetos do Ceará que estão em tramitação, sendo um deles as adutoras de engate rápido, tentando também liberação de recursos. Somadas as adutoras feitas no governo Cid Gomes e agora no governo Camilo Santana, elas já alcançam cerca de 620 quilômetros, levando água para várias cidades castigadas pela forte estiagem que atinge o Ceará.

Ele informa, ainda, que estão curso agora cerca de 150 quilômetros de adutoras, amenizando a situação de comunidades mais afastadas. O secretário lembra que, até o final deste mês, serão concluídas três adutoras para beneficiar os municípios de Arneiroz, Ibicuitinga e Independência. Teixeira lembra que a adutora de Quixeramobim vai fica pronta até o fim de janeiro próximo.

Economia

O secretário disse que o abastecimento de água no Ceará, já neste atual momento, inspira cuidado, já que os reservatórios, estão, em média, com menos de 13% de sua capacidade. “A população tem que fazer racionalização”, ressalta Teixeira. Essa economia de água, segundo ele, é uma obrigação por parte da população, para que se evite racionamento no próximo ano. O secretário informa que, no interior, na maioria dos municípios, já há racionamento, porque muitos reservatórios já estão secos, e os que não estão têm pouca água. (com informações de Tarcísio Colares)

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