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José Serra escreve Brasil com “z”

Quando Getúlio Vargas, em meio às armações subterrâneas da UDN e do conglomerado midiático de Assis Chateaubriand e seus Diários Associados, o levaram ao suicídio, Getulio denunciou em sua carta-testamento: “Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma”. Esse ato extremo derrotou a UDN e os Diários Associados; e consequentemente a Petrobras foi se consolidando como uma das maiores empresas do mundo na área petrolífera e tornou-se um dos mais importantes símbolos de nossa soberania nacional.

Entretanto, nossa elite subalterna desde sua gênese jamais perdoou Getúlio e sempre tentou desnacionalizar a Petrobras. Contemporaneamente, a Petrobras vive uma de suas maiores crises, onde quadrilhas se apoderam de importantes diretorias para vilipendiá-la e sucateá-la, e interesses inconfessáveis pátrios e internacionais tentam arruinar esse símbolo nacional. A descoberta do pré-sal assanhou as cobiças mais rasteiras. Em sua sina de afrontar o complexo de submissão, aliás, foi Fernando Henrique Cardoso que acabou com o monopólio do petróleo no Brasil, e a Petrobras encontrou no PSDB mais um forte adversário.

Outro ícone de nossa elite que escreve Brasil com “Z”, o nobre senador por São Paulo, José Serra, em seu passado e em suas ações no presente, demonstra de forma insofismável, sua insistência contra o patrimônio da nação e sua verdadeira face de entreguista e de seu complexo terceiro-mundista.
Diante da perspectiva de privatização da Petrobras no governo de FHC, José Serra foi um dos grandes defensores desta tese e, inclusive, foi um dos idealizadores da mudança do nome da empresa para PetroBrax, uma afronta ao povo brasileiro, que reagiu fortemente, e o governo de FHC recuou. Infatigável em sua cruzada contra o patrimônio do povo brasileiro, um dos primeiros projetos do senador José Serra ao assumir uma vaga pelo estado de São Paulo, no Senado Federal, foi tirar a obrigatoriedade da participação de 30% da Petrobras na exploração do pré-sal e de atuar como operadora única nesta questão.

Um verdadeiro crime de lesa-pátria!
José Serra, mais uma vez, segue seu DNA de elitista complexado, e sua sina de privatista já gerou enormes danos ao Brasil. O livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., demonstra de forma inconteste o verdadeiro desígnio destes vendilhões da pátria. Os crimes cometidos por bandidos que se locupletaram da Petrobras devem ser punidos indiscriminadamente, sem juízo seletivo ou investigação exclusiva encomendada e pautada pelo monopólio da mídia. A Petrobras é patrimônio do povo brasileiro e um dos mais respeitáveis símbolos de nossa soberania nacional. Tentar de forma rasteira sua privatização ou seu enfraquecimento não é digno de um senador da República. Afinal, Brasil se escreve com “S” de soberania.

Henrique Matthiesen
Bacharel Em Direito

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