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Temer com “cavalo selado”

Ditado popular diz que cavalo selado só passa uma vez, principalmente indo para a Presidência da República. Quem montar primeiro será presidente sem pedir doação aos empreiteiros da Petrobras nem aos mensaleiros, e, nem muito menos, percorrer este País em busca de voto e ser chamado de ladrão pelos desocupados do MST de Pedro Stédile, comandante do “grupo” financiado pelos governos petistas.
O belo quarto-de-milha está passando na porta do vice-presidente da República, Michel Temer, professor de Direito Constitucional, político habilidoso e presidente nacional do PMDB, partido com maior bancada de parlamentares, presidindo as duas casas do Congresso Nacional e, de contrapeso, abrigando as mais experientes raposas políticas deste País.

Montar no azarão é oportunidade imperdível. Com o vice Zé Sarney, o PMDB chegou à Presidência da República (1985/1989). De lá para cá, 25 anos, lambe rapadura na rampa do Palácio do Planalto, sonhando com sua volta ao poder. Dilma Rousseff está lhe proporcionando este retorno, sendo investigada pelo Superior Tribunal Eleitoral e com pedido de impeachment no Congresso Nacional.

Lula, Dilma e seus companheiros petistas e aliados sabem muito bem que impeachment de presidente da República nunca foi golpe neste País. Está previsto na Constituição Federal. Impeachment tem longo período de ritualismo; causa determinada; e amplo direito de defesa, além de opinião pública sobre o Congresso Nacional. Se dependesse exclusivamente dessa opinião, Dilma já seria ex-presidente. Prova da saudade que tem a nação de um Brasil distante, sem inflação, desemprego e sem recessão. No Brasil de hoje: insegurança, corrupção, falta de credibilidade e de esperança.

Lula e Dilma sempre usaram e negociaram com a ala corrupta do PMDB. A Operação Lava Jato está desvendando toda a maracutaia e não somente na Petrobras. A roubalheira era generalizada na administração pública. Portanto, se comprovada a participação da presidente da República, que seja o impeachment aprovado imediatamente pelo Congresso Nacional. Solução definitiva seria o afastamento de toda essa geração de políticos e de gestores corruptos negociando na Praça dos Três Poderes em Brasília.

Dilma está sem condições de governar, e o País, ameaçado pelo “exército do MST”. Recentemente, Lula pediu “paz e democracia”. Disse também que: “sabia brigar”, ainda mais quando o João Pedro Stédile colocasse o exército dele nas ruas”. Nas redes sociais, disse Stédile: “engraxem as botas e as chuteiras, que o jogo só está começando. Quem não tiver barraca compre uma. Compre um tênis. Estamos aqui no vestiário, só nos preparando”. E as Gloriosas Forças Armadas do País ainda estão vivas?

Hélder Cordeiro
Jornalista

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