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Jovens criam rede social que liga turistas a projetos sociais pelo Brasil

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O projeto Vivalá, que tenta arrecadar fundos com uma campanha de financiamento coletivo até amanhã (14), pretende reunir essas três funções em um só site.

‘O projeto surgiu em 2012, quando eu e meu sócio [Daniel Cabrera] tentamos fazer um mochilão pelo país e tivemos dificuldades para planejar a viagem’, diz Pedro Gayotto, 23, um dos fundadores. ‘Resolvemos, então, criar uma plataforma que concentrasse serviços e dicas de viagem no Brasil. E depois juntamos à ideia do impacto social e do trabalho voluntário.’

A intenção, segundo ele, é oferecer um serviço personalizável, em que o usuário pode escolher se quer viajar como voluntário, como turista ou apenas se conectar a outros viajantes.

Se a pessoa busca participar de projetos sociais, por exemplo, o site a ajuda a encontrar locais que estejam precisando de colaboradores.

Caso queira consultar ou comprar serviços turísticos, também consegue fazer isso pela plataforma por meio de parceria com a agência on-line Decolar.com e o site de descontos ChefsClub.

Eles estão ainda tentando negociar com outros sites para disponibilizar serviços na área do entretenimento, como ingressos para festas e eventos esportivos.

A versão atual da plataforma, disponível em português e inglês desde outubro, já permite comprar esses serviços e usar a página como rede social. Porém, ainda tem poucos projetos sociais cadastrados e não está com todas as funções prontas.

A campanha de financiamento coletivo, que pretende arrecadar R$ 50 mil (até esta sexta, 11, faltavam cerca de R$ 9.000), ajudará os sócios a terminar o site. Mas não só.

A ideia é que o dinheiro também cubra expedições da equipe pelo interior do Brasil, para ‘criar parcerias com pequenos negócios e projetos de impacto social, movimentando a economia em comunidades locais’.

APOSTA

O Vivalá começou a ganhar forma em 2013, quando os sócios Daniel Cabrera e Pedro Gayotto adotaram o projeto como trabalho de conclusão do curso de Marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em São Paulo.

‘Fizemos uma pesquisa e percebemos que hoje as pessoas querem experiências mais autênticas, não querem só ir até os destinos turísticos’, diz Gayotto.

Neste ano, os dois deixaram seus empregos nas áreas de marketing de duas grandes empresas para se dedicar exclusivamente ao projeto. Hoje, contam com a ajuda de mais sete pessoas.

‘Estamos colocando todas as nossas economias, tudo o que juntamos durante os estágios e o trabalho.’

 

Fonte: Folha Press

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