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Fortaleza

CASAS DE ABRIGO

A maioria das crianças e adolescentes vive sob cuidados de casas de abrigo quando abandonadas ou entregues para adoção pelos pais biológicos. Contrariando o tempo provisório e excepcional de abrigamento previsto no ECA, é elevado o percentual de crianças que permanecem nos abrigos por mais de cinco anos. Dados como esse, revelam a necessidade de medidas ágeis de integração das crianças ao núcleo familiar.

Para quem vive a rotina de abrigamento, as carências são notórias. “Se não fosse o alento do Estado, esses meninos e meninas estariam sozinhos no mundo. É muito comum, passarmos nos corredores do abrigo e escutarmos um pequeno nos pedir um pai ou uma mãe. Dói muito no coração, mas trabalhamos todos os dias para superar as situações de violações que vivem”, disse Débora Freitas, administradora do abrigo Tia Julia que, atualmente, tem 67 crianças, 38 meninos e 29 meninas com faixa etária de 0 a 7 anos. Dessas, 27 estão disponíveis para adoção. Nos abrigos do Estado, são mais de 565 crianças a espera de uma família. “Por mais que nossos funcionários cuidem dos abrigados, nada parece suprir a assistência familiar. Após o almoço, quando os mais novos se deitam, é de apertar o coração. Eles se balançam pra frente e para a trás, se ninam sozinho”, descreve Débora Freitas.

Adoções no Ceará

O Juizado da Infância e Juventude apresenta os números da adoção no Ceará:
– 19 crianças abrigadas foram adotadas em 2007
– 238 adoções consentidas foram realizadas ano passado
– 49 crianças abrigadas foram adotadas em 2008
– 205 adoções consentidas de crianças expostas foram realizadas neste ano

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