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Delcídio confessa que é um contador de lorotas

Aumentar um pouquinho [a dívida]
não tem problema não…
Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), defende gastar o que não temos

P or meio dos advogados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) chama de “delirante e fantasioso” o conteúdo da gravação em que ele insinua influência sobre políticos e magistrados, e de “blefes e bazófias” o que afirmou na conversa com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o levou à prisão no dia 25 passado. Ele também inocenta o banqueiro André Esteves, solto neste sábado (19).

Senador admite “blefe”
A referência a Esteves, diz a defesa de Delcídio, “foi um blefe” para dar à família Ceveró a ideia de que poderia obter “consolo” ou “vantagem”.

Livrando o auxiliar
Delcídio também procurou inocentar seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, afirmando que ele sempre agiu sob sua ordem e confiança.

Confiança do advogado
O criminalista Kakay disse ter feito forte prova da inocência de Esteves e confia que a Justiça nem sequer receberá a denúncia contra ele.

Domínio público
Delcídio lembra que cópia do acordo de delação de Ceveró, apreendida com investigados, já havia sido publicado em revistas semanais.

Guerra de guerrilha
O clima do PMDB pró-impeachment é o
de promover uma espécie de “guerra de guerrilha” contra os que aderiram ao governo.

Terra arrasada
“Do jeito que vai, terá que recomeçar tudo do zero”, avisa o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Terá que se recriar a política no Brasil.”

Pisando em ovos
Do tipo conciliador, o vice Michel Temer pede cautela aos insatisfeitos. Para ele, as brigas internas prejudicam mais o PMDB que o governo.

#ForaDilma
Levantamento do Paraná Pesquisas, entre os dias 10 e 14, mostra que 62,4% dos paranaenses defendem o impeachment de Dilma e que 71,4% não acham isso “golpe”. E 84,4% desaprovam o governo petista.

#ForaCunha
O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta também que 82,7% dos 1.520 entrevistados querem o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

Dois lados da moeda
Acusando o Ministério Público de perseguição, Eduardo Cunha diz que Renan Calheiros responde a seis inquéritos. Cunha, a três. “Sabe-se tudo sobre os meus inquéritos e quase nada sobre os do Renan”, diz.

Garantia
Ao contrário de Rodrigo Janot, o salvador do mandato de Dilma, o Palácio do Planalto defende a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara – a melhor maneira de impedir o impeachment.

Baxíssimo nível
Agentes do governo escalados para trabalhar nas Olimpíadas do Rio não vão contar com sinal de wi-fi. Nem nas áreas onde haverá jogos, tampouco nas bases operacionais. Inclui aí a equipe de segurança.
Pedido de liberdade
O advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende Delcídio Amaral, pediu ao STF a revogação da prisão ou sua substituição por medidas cautelares, como afastamento do exercício do mandato de senador.

Projeto de poder
O ministro Gilberto Kassab assedia Jerônimo Goergen (PP-RS) para se filiar ao PSD. Ele recusou o convite. Na janela de transferência, Kassab quer transformar sua bancada na segunda maior da Câmara.

Ouvidos moucos
Fiel escudeiro de Leonardo Picciani, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) reconhece a dificuldade do garotão de ouvir a bancada: “Ele precisa respeitar a vontade da maioria”.

Pensando bem…
…Dilma trocou Joaquim Levy, economista respeitado, por um ciclista no Ministério da Fazenda: Nelson Barbosa é especialista em “pedaladas”.

o poder sem pudor
Logo após deixar o governo, em 2002, FHC fez uma viagem de férias com dona Ruth. Os dois apenas, sem seguranças ou assessores. Escolheram uma remota ilha dos mares gregos. Num restaurante, um grupo de turistas olhava insistentemente e cochichava. Um rapaz fortão do grupo se dirige ao casal, que temia alguma provocação.
– Desculpe – perguntou o rapaz – o senhor trabalha na TV Globo, não?
E Fernando Henrique, com aquele sorriso mordaz:
– Trabalhava, meu filho, trabalhava. Meu contrato terminou.
– Ah, sim… Valeu, tchau.
FHC ainda ouviu o rapaz se gabar com a turma:
– Num falei? Num falei? É ele mesmo!
O caso foi analisado pelo sociólogo FHC e pela antropóloga Ruth.
Concluíram que, no Brasil, a força da televisão é tão poderosa que realidade (Jornal Nacional) e ficção (novela das 9) se misturam facilmente.

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