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Taxa do cartão

 

A taxa média cobrada no cartão de crédito rotativo continuou acima da marca de 400% ao atingir, em novembro, 415,3%, segundo o Banco Central. No caso do cheque especial, os juros ficaram em 284,8% ao ano no mês passado, acima do mês anterior, quando estavam em 278,1% ao ano. É o maior patamar desde junho de 1995, quando estavam em 283% ao ano, de acordo o BC. Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo – a modalidade mais cara do mercado – também registraram alta em novembro, quando ficaram em 415,3% ao ano, contra 405,2% ao ano em outubro. O BC tem recomendado que os clientes bancários evitem essa linha de crédito. Junto com o cheque especial, os juros do cartão de crédito rotativo são os mais caros do mercado. A recomendação de economistas é que os clientes bancários paguem toda a sua fatura do cartão no vencimento, não deixando saldo devedor, e que evitem também usar o cheque especial. O aumento dos juros bancários acompanha a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias. A taxa veio subindo ao longo dos meses e vai terminar 2015 em 14,25% ao ano. Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira mais intensa.

Desempregados
Desemprego entre os chefes de família acelera e tem alta de 57% em um ano. No mês de novembro, havia 548 mil chefes desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do País, 56,9% mais do que em igual mês do ano passado, de acordo com o IBGE. Como são os principais provedores do lar, a demissão é um golpe no poder de compra dessas famílias.

Círculo vicioso
O número de chefes de família que estão desempregados começou a crescer já em janeiro deste ano. Naquele mês, eram 357 mil nas seis principais regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador). Com o aumento, a taxa de desemprego entre os chefes atingiu 4,7% em novembro deste ano. O resultado está abaixo da média (7,5%), mas esconde uma das principais consequências desse movimento: outros membros da família que antes não trabalhavam passam a procurar emprego, sem que haja vagas disponíveis para acomoda-los. Por isso, a taxa de desemprego sobe. Além disso, o poder de compra diminui, com repercussão sobre setores como comércio e serviços, gerando um círculo vicioso.

Caindo
As vendas do setor supermercadista durante o mês de novembro apresentaram queda de 4,31% na comparação com o mês de outubro em valores reais deflacionadas pelo IPCA, de acordo com a Associação Brasileira dos Supermercados. Em relação a novembro do ano passado, a queda foi de 7,13%, de acordo com a entidade. No acumulado do ano, as vendas recuaram 1,61%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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