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Comercialização

 

O Grupo Pão de Açucar, integrante do grupo francês Casino, e que mantém quase 20 unidades de comercialização em Fortaleza, entre supermercados e hipermercados, anunciou um rombo em seus estoques que podem chegar a 60 milhões de reais em prejuízo. O desvio das mercadorias, que vinha acontecendo nas unidades de São Paulo há mais de 5 anos, provocou uma queda nas ações do grupo na bolsa americana logo após o comunicado oficial feito pelo grupo Casino sobre o prejuízo. As ações da CNova, empresa de comércio eletrônico do grupo francês Casino, dono do Pão de Açúcar, caíram 18% no começo dessa semana, cotadas a US$ 2,42, na Nasdaq, bolsa americana.

A queda foi atribuída, segundo analistas, ao comunicado divulgado pela companhia na sexta-feira, em que ela afirma estar fazendo uma investigação interna para apurar possíveis irregularidades na gestão de estoques no Brasil.

A CNova, resultado da fusão entre os ativos do Casino, como a CDiscount, com os do Pão de Açúcar (Nova Pontocom), perdeu quase US$ 235 milhões em valor de mercado por conta da queda das ações. A companhia encerrou o pregão de segunda-feira avaliada em US$ 1,3 bilhão na bolsa americana. Durante o dia, os papéis chegaram a cair 20%. A companhia estaria sendo vítima de roubo por nove de seus próprios funcionários. Eles atuavam nos centros de distribuição do grupo, desviando eletroeletrônicos e eletroportáteis devolvidos para comercializá-los ilegalmente.

O esquema, segundo fontes, ocorria há pelo menos cinco anos. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que os prejuízos são calculados em torno de R$ 60 milhões nesse período. Procurado, o GPA não comenta o assunto. Na última sexta-feira, após o fechamento de mercado, o GPA divulgou um comunicado na Comissão de Valores Mobiliários informando que seu conselho de administração autorizou que o comitê de auditoria do grupo no Brasil acompanhe e assessore a CNova nas investigações que estão em curso. Em 2011, os cearenses foram responsáveis por cerca de 40% do faturamento da rede no Nordeste.

Fundo Soberano
O Ministério da Fazenda informou que o governo resgatou R$ 855 milhões em cotas do Fundo Soberano para reforçar os cofres e ajudar a fechar as contas de 2015. Por meio de nota, a pasta afirmou que essa medida já estava prevista desde o 2º relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias como parte da arrecadação decorrente de “operações com ativos”. O documento, no entanto, não explicitava que o dinheiro do Fundo Soberano fazia parte dessa conta. Os recursos vieram do resgate antecipado de títulos públicos federais que estavam alocados no Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização, fundo privado do qual a União, por meio do Fundo Soberano, é cotista único. O dinheiro foi depositados na conta única do Tesouro.

Expectativas
As expectativas pioraram com força em dezembro e o Índice de Confiança de Comércio caiu 4,5 pontos na comparação com o mês anterior, voltando a perder força, informou a FGV. Em dezembro, o Icom atingiu 61,4 pontos, contra 65,9 pontos em novembro, quando havia subido 4,6 pontos. O resultado de dezembro representa o segundo menor nível da série iniciada em março de 2010.

Inflação
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo deve encerrar 2015 em 10,8%, segundo o Banco Central. A estimativa é mais que o dobro da meta central fixada pelo governo, de 4,5% para o período, e mais de 4 pontos percentuais acima do teto do sistema de metas, de 6,5%.

Expansão
A carteira de operações ativas de micro e pequenas empresas (MPEs) do Banco do Nordeste (BNB), chegou a R$ 7,2 bilhões no início deste mês. O montante representa um crescimento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Até 30 de novembro, o banco investiu R$ 2,4 bi em micro e pequenas empresas, crédito proveniente do FNE e de recursos internos da instituição.

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