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Microempreendedores Individuais x crédito

 

Poder emitir nota fiscal e crescer como empresa são um atrativo à formalização, mas os Microempreendedores Individuais (MEIs) esbarram na dificuldade de crédito. Dos 5,6 milhões de empresários cadastrados nessa categoria, menos da metade (45%) possui algum tipo de relacionamento com bancos como pessoa jurídica, segundo pesquisa elaborada pelo Sebrae Nacional.
O estudo mostra que 77% vivem exclusivamente da renda como empreendedor individual, mesmo percentual dos que pretendem crescer e se tornar microempresas, mostrando uma visão empresarial do negócio que administram. Na prática, no entanto, se inserem frequentemente como pessoa física no sistema financeiro.

Comparados com as pequenas empresas, os microempreendedores individuais são os que proporcionalmente mais fizeram empréstimos bancários em nome da pessoa física nos últimos cinco anos: 46% – contra 17% dos microempresários e 8% dos empresários de pequeno porte.
Além disso, 80% dos MEIs utilizam hoje algum tipo de financiamento que não passa por instituições financeiras (negociação com fornecedores, cheque pré-datado ou outro tipo de transação). Apenas 40% dos empreendedores individuais obtiveram empréstimo em bancos nos últimos cinco anos. Esse percentual baixa para 20%, em 2015, e metade deles foram bem-sucedidos.

O Microempreendedorismo Individuail é um programa de formalização e inclusão econômica e social estabelecido pela Lei nº 128/2008. Atende a empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano de forma simplificada, descomplicada e com redução de carga tributária. Ao se formalizar, o microempreendedor individual passa a emitir nota fiscal, torna-se um segurado da Previdência Social e pode participar de licitações públicas.

Confiança
O Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras interrompeu, em dezembro, a sua lenta recuperação registrada nos dois meses anteriores, e voltou a cair. Houve uma variação de 71,6 para 69,6 em relação ao mês anterior e bem abaixo dos 86,4 registrados em igual mês de 2014. Mesmo com expectativa de crescimento de 11%, na análise do ano de 2015, o resultado foi desfavorável, em termos de confiança do setor de seguros. Para a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros, ainda é difícil dizer algo favorável com relação a esse aspecto, já que os indicadores caíram, em média, 20% em 12 meses. O ICES foi de 86,4 para 69,6, uma queda de 19,5% em 12 meses. Já o ICSS, que mede a confiança global do setor, passou de 82,9 para 67,1, uma variação negativa de 19,1%. Quando questionadas sobre suas expectativas sobre a confiança na economia nacional, 79% das seguradoras; 78% das corretoras e 72% das resseguradoras esperam um cenário de piora.

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