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Um Conar para propaganda política?

 

Não tem nada mais politicamente incorreto do que ser político. Culpa deles mesmos que, com suas campanhas repletas de meias verdades ou mentiras inteiras, transformaram os períodos eleitorais num show de promessas impagáveis – nos dois sentidos. O efeito disso é predatório contra o valor maior que devemos proteger: a democracia. Ao papaguear discursos irreais, as campanhas envenenam a boa-fé dos eleitores. Semanas atrás, o Ibope mostrou, numa pesquisa, que 85% dos entrevistados não levam fé na democracia. Assustador, hein? Esse é um trecho de artigo do publicitário Alex Periscinoto.

Atraindo pipocas
Para conseguir o retorno do deputado carioca Eduardo Pisciane na liderança do Governo, a presidente Dilma Rousseff praticou mais uma “marmota”: atraiu com benesses deputados do PMDB do Ceará, de Roraima e do Acre. Estados carentes e parlamentares com mentes subdesenvolvidas.

Careiros
O Cumbuco perdeu muitos turistas nesse final de ano por conta da boataria que se espalhou na rede hoteleira de que os comerciantes e prestadores de serviço da região estavam praticando preços exorbitantes.

Sem impostos
Vocês viram: o comércio de ambulantes da Rua José Avelino está gerando mais de 100 mil empregos. É lamentável que os 70 milhões de reais comercializados por mês na região não remunere o Estado do Ceará com nenhum tipo de imposto. Só muita sujeira nas ruas para a Prefeitura pagar para limpar.

Investimentos
Longe da “politicagem”, o governador Camilo Santana tem demonstrado que o melhor mesmo nesses tempos de crises é ficar perto dos empresários, apoiando e atraindo investimentos para o Ceará.

Você está…
Pronto. Chegamos em 2016. Não há nada que possamos fazer para evitar novas pedaladas, novos rombos na Petrobras, novas falcatruas nos metrôs, novas crises nos setores de saúde e educação. A não ser que fosse outra gente a dirigir o País.

Fim do PSI
Após pouco mais de seis anos, o Governo Federal anunciou o fim do Programa de Sustentação do Investimento – o PSI – , criado em julho de 2009 para ajudar a combater os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira por meio do fomento aos investimentos. O PSI oferecia, por meio do BNDES, linhas de crédito para investimentos com juros subsidiados, ou seja, mais baixos do que aqueles cobrados pelo mercado financeiro. O programa era sempre renovado no fim de cada ano, o que não aconteceu desta vez. Desse modo, ele foi extinto no fim de 2015, segundo o BNDES. Por meio do PSI, o governo oferecia linhas de crédito com juros mais baixos para a aquisição, por parte das empresas, de uma série de produtos destinados a aumentar a sua produção. A diferença entre as taxas de mercado e aquelas oferecidas aos investidores, porém, era assumida pelo Tesouro Nacional. Além disso, para operacionalizar o PSI, entre outros programas, o BNDES recebeu aportes de mais de R$ 400 bilhões do Tesouro Nacional nos últimos seis anos – processo que foi interrompido em dezembro de 2014, quando foi feito o último aporte.

Walmart
Uma ordem da matriz americana, que começou a ser cumprida ontem, acarretará o fechamento de cerca de 30 lojas da rede Walmart no Brasil até o início deste mês de janeiro – o equivalente a 5% do total de unidades no País. O encerramento inesperado, bem na virada do ano, virou caso de polícia em Campo Grande, onde duas unidades do atacado Maxxi e uma loja de hipermercado Walmart foram desativadas. As queimas de estoque atraíram tanta gente na capital do Mato Grosso do Sul que a tropa de choque teve de intervir. Houveram fechamento de unidades ainda no dia 30/12, em pelo menos sete Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários estados) e nos supermercados Nacional (RS) e Mercadorama (PR).

 

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