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Planalto ignora acordos e prejudica a diplomacia

Desmonte da Polícia Federal é real e geral
Carlos Sampaio (PSDB) ao cobrar explicações sobre os cortes no orçamento da PF

A troca de Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil não mudou o hábito de engavetar importantes acordos internacionais fechados após intensas tratativas da diplomacia brasileira. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, esses acordos ainda precisam ser ratificados. É o caso do tratado feito com a Rússia para evitar a bitributação de bens comercializados entre os dois países: aguarda ratificação desde 2007.

Crise
esquecida
Em meio à crise, acordos de cooperação e facilitação de investimentos com México, Colômbia, Moçambique, Angola e Maláui são ignorados.

Tem mais
Fora os que priorizam investimento, os acordos de livre comércio com Egito e União Aduaneira da África Austral estão esquecidos no Planalto.

Falta intelecto
A adesão ao Protocolo de Madri, sobre Propriedade Intelectual, foi até comemorada em 2013, mas a Casa Civil está sem tempo para assinar.

Visão estratégica
Os acordos internacionais são vistos pela CNI como estratégicos para aumentar investimentos, reduzir o desemprego e recuperar a economia.

Tocando o barco
Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), reeleitos pelo PSDB, têm aprovação de 52,3% e 53,8%, respectivamente, nos seus estados.

Descolados de Madame
Apesar de correligionários de Dilma, a popularidade de Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE) e Fernando Pimentel (MG) supera a rejeição.

Divide opiniões
Governadores do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF) e Paulo Câmara (PE) dividem a opinião do eleitor e têm aprovação e rejeição quase idênticas.

Aqui me tens de regresso
Após ter sido isentado, o governador fluminense Luiz Fernando Pezão (PMDB) corre o risco de virar personagem da Operação Lava Jato, por suas estreitas ligações a um investigado, o advogado Tiago Cedraz.

Contrato de risco
O governo Pezão entregou a uma empresa de Tiago Cedraz, criada um pouco antes, a gestão do teleférico do Alemão. Contrato milionário. Tiago foi delatado à Lava Jato pelo empreiteiro Ricardo Pessoa (UTC).

Invasão de
competência
Das leis criadas em 2015, Superior Tribunal Militar, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público e Tribunal de Justiça do Distrito Federal tiveram uma lei de autoria de cada um desses órgãos do Judiciário.

Aprendiz de Rasputin
Acusado de afastar Dilma dos auxiliares próximos, para reinar absoluto, Aloizio Mercadante foi enxotado da Casa Civil, mas, segundo ministro recém-chegado ao Planalto, ainda tenta derrubar o único que resistiu: Anderson Dorneles. Ele assessora Dilma desde antes da Presidência.

Me tira dessa
Michel Temer pediu a Eduardo Cunha para não vinculá-lo na eleição para líder da bancada peemedebista na Câmara. Temer tenta apoio dos cariocas para continuar na presidência do PMDB, em março.

Temperatura alta
O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) estranha o início de ano movimentado na política. “Janeiro era para dar uma esfriada na temperatura”, analisa. Dilma está bem preocupada com impeachment.

Profecia
Ligado à igreja evangélica, Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) diz que o político carioca contrário ao impeachment sofrerá consequências do eleitorado. “No Rio, vai pagar um custo caro quem for contra”, prevê.

Conquistando aliados
Novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa disseminou que só os bancos lucraram em 2015, quando o ministro era Joaquim Levy. Foi assim que Barbosa, contrário ao ajuste fiscal, ganhou a simpatia do PT.

Pensando bem…
… se for para fazer despacho para político, é melhor o Orixá ser específico ou vai esvaziar o Congresso.

o poder sem pudor

Lula ainda cambaleava, após a segunda derrota para FHC, quando Duda Mendonça encontrou o jornalista Ricardo Kotsho na cantina “Il Sogno di Anarello”, em São Paulo. Ali, entre “chiantis” de qualidade duvidosa e ao som da indefectível música “Champagne”, na voz do proprietário Giovanni Bruno, o marqueteiro fez uma proposta surpreendente: vindo de campanhas malufistas, ele queria o apoio de Kotsho, amigo de Lula, para “vender ao PT” a ideia de ele fazer a próxima campanha petista, e de graça. Antecipou até a primeira “peça” de campanha: um Lulinha de bolso, pequenininho, que funcionaria como joão-bobo, aquele que toma piparote e fica sempre de pé. “Getúlio usava um bonequinho desses”, lembrou Duda. Kotsho não parecia muito entusiasmado, mas prometeu levar a ideia ao PT. Deu no que deu. Duda não precisou usar o Lulinha. Muito menos trabalhar de graça.

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