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Fortaleza

“Japonês da Federal” tem motivos para visitar Lula

Este proceder do PT põe em
xeque a soberania nacional
Deputado Carlos Sampaio (SP), ao pedir
o cancelamento do registro do PT

D esde a da primeira fase da Lava Jato, os investigadores acumulam motivos para promover a visita do “Japonês da Federal” ao ex-presidente Lula, deixando de considerá-lo apenas “testemunha” ou “informante”. A primeira citação a Lula no esquema, já em 2014, foi de Ricardo Pessoa (UTC), chefe do cartel de empreiteiras, que disse ter dado R$ 2,5 milhões roubados da Petrobras à sua campanha de 2006.

Ele sabia de tudo
Em seus primeiros depoimentos, o doleiro Alberto Youssef, estopim do escândalo do Petrolão, disse que Lula “sabia de tudo”.

Fim da picada
A revelação mais recente é de Nestor Cerveró: Lula foi bancado com R$50 milhões desviados de contratos da Petrobras em Angola.

Dedos em tudo
Fernando Baiano, o operador do PMDB, contou que foi Lula quem mantinha Cerveró no cargo. E depois o indicou à BR Distribuidora.

Em “famiglia”
Amigão de Lula, José Carlos Bumlai articulou um contrato para o Grupo Schahin, na Petrobras, com objetivo de pagar um empréstimo ao PT.

Mentor da ação
Aliados de Temer dizem que a ação contra Geddel foi orquestrada pelo ministro Jaques Wagner (Casa Civil), que aprendeu a odiar o baiano.

Amigo de todos
Relatório da Polícia Federal revela uma série de mensagens trocadas entre Geddel e o ex-presidente da OAS, Aldemário “Léo” Pinheiro.

Ouvido moco
Apesar de contrariado, Temer não acusou o golpe. Cordialmente, encontrou-se com Dilma e a aconselhou a ouvir os aliados.

Ele não lê, não ouve, não vê
Lula desafiou “promotor, delegado, empresário, amigo ou não amigo” a acusá-lo de envolvimento “em algo ilícito”. Ele não deve nem ler jornais, tampouco se informar das acusações que já pesam contra ele.
Vergonha
Em 2002, a taxa de desemprego era de 12,6% e no primeiro ano da era PT variou para 12,3%. Em dez anos, a taxa foi reduzida para 5,4% no Brasil. E em só 18 meses Dilma desfez os 12 anos de redução.

Plena lorota
Em agosto de 2014, Dilma conclamou que o Brasil se encontrava em “pleno emprego”, ou seja, com menos de 5% de desemprego em média, em todo o País. Em menos de dois anos, o desemprego dobrou.

Agenda
O Conselhão de Dilma, que teve dois membros presos na Lava Jato e não se reúne desde o início da operação, já definiu a pauta da primeira reunião: reforma fiscal. O encontro deve ocorrer até o fim deste mês.

Convite chancelado
Michel Temer avalizou o convite para André Moura (PSC-SE) ingressar no PMDB. Temer está incomodado com o governador Jackson Barreto, que chamou os adeptos do impeachment de “inimigos do Sergipe”.
Orelha quente
Na véspera de se reunir com a presidente Dilma, o vice Michel Temer recebeu, no Jaburu, o desafeto da petista, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro peemedebista Eduardo Braga (Minas e Energia) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) também apareceram na reunião.

Na ponta do lápis
O Planalto aposta na reeleição de Leonardo Picciani para líder do PMDB. Dos 67 deputados, o garotão tem apoio de 30 e espera ganhar mais cinco com a oferta de um ministério. Outros 30 estão contra ele.

Adversário de peso
Os peemedebistas dizem que Hugo Motta (PB) tem mais força que um deputado mineiro na disputa pela liderança da bancada. Sua candidatura tem apoio de Eduardo Cunha e de Michel Temer.

Desgoverno Dilma
Dilma sacramentou o desgoverno: as taxas da economia, emprego, ações da Petrobras e até o dólar atingiram os níveis pré-era PT.

o poder sem pudor

Nem no governo do PT o DEM (ex-PFL) suportava a ideia de ficar na oposição. Em uma reunião da executiva do partido, em 2002, o prefeito do Rio, César Maia, fez um discurso imaginando maneiras de aderir ao novo governo. “Se o PT aderir às ideias pefelistas, nós poderemos aderir ao governo Lula”, disse. Na terceira vez que o prefeito maluquinho usou a palavra “aderir”, ACM corrigiu:
– Não diga aderir, diga coincidir.
A gargalhada foi geral.

 

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