O escândalo de desvio de recursos ocorrido na Petrobras, conhecido como Petrolão, foi eleito como o segundo principal caso de corrupção mundial, numa votação internacional promovida pela organização não governamental (ONG) Transparência Internacional. Ele só perde par o caso do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych, que teria desviado milhões de dólares de recursos públicos, para sua conta privada.

Trata-se de mais um forte golpe na já cambaleante petroleira estatal, que chegou a ser uma das cinco maiores empresas do mundo em valor de mercado e, no segundo semestre do ano passado, já havia despencado para perto da posição 500, num ranking internacional, com as maiores companhias – dos mais variados setores – em operação no planeta.

Por causa disso, as ações da estatal também tiveram desvalorização recorde nos últimos dez meses e as perspectivas para o futuro não são muito animadoras, tendo em vista o baixo preço do petróleo no mercado internacional. Tanto que diversas empresas que prestavam serviços para a Petrobras estão demitindo seus funcionários e desativando equipamentos em operação no País.

Seguradora
A receita global da Mapfre cresceu 4,1%, no ano passado, e superou os 26,7 bilhões de euros. Os prêmios de seguros totalizaram 22,3 bilhões de euros. O lucro líquido do exercício foi de 709 milhões de euros, 16,1% inferior a 2014. Sua operação no Brasil, em 2015, teve volume de prêmios de R$17,7 bilhões, 3,6% a mais que o ano anterior, e lucro antes de impostos de R$ 3 bi, 34% superior ao exercício de 2014.

Construção
Os empresários da construção civil têm até o próximo dia 23 para responder ao questionário da 66ª edição da Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo SindusCon-SP. Ela apresenta a percepção do setor sobre seu desempenho atual e da economia, bem como suas expectativas sobre volume de negócios, emprego, custos, condução da política econômica e inflação.