Esse negócio de venda de objetos usados pela internet, há muito tempo, deixou de ser “uma coisa de quebrado”. É um negócio altamente lucrativo, cuja feição mercadológica foi dada pela multinacional OLX. Semana passada o presidente dessa empresa esteve no Brasil e disse que o negócio da OLX não é vender e nem comprar, é motivar e aproximar compradores e vendedores. Em 2015, a OLX – plataforma de classificados online gratuitos do Brasil – movimentou R$ 70 bilhões em transações de compra e venda de produtos usados no mercado brasileiro. O número representa mais de 1% do PIB nacional e reforça o potencial de impacto desse setor de usados na economia. “A exemplo do que já aconteceu nos Estados Unidos e em países da Europa, os brasileiros estão começando a incorporar a cultura de compra e venda de usados”, afirma Andries Oudshoorn, CEO da OLX Brasil. “Isso porque as pessoas começam a perceber que possuem verdadeiras fortunas em produtos sem uso dentro de casa, os quais podem ser vendidos, não só gerando um retorno financeiro, mas permitindo realizar projetos e objetivos, ao mesmo tempo em que representam uma postura de consumo sustentável, ao ampliar o ciclo de vida dos produtos”, complementa. De acordo com o relatório de resultados de 2015 da OLX, no período, 80 milhões de novos anúncios foram postados na plataforma, o que representa um crescimento de 60% e uma média de três novos anúncios por segundo. A plataforma calcula que a cada dois segundos, um item anunciado foi vendido.
Ypióca na Almap
A cachaça Ypióca, que hoje pertence ao grupo inglês Diageo, passou a ter sua comunicação publicitária administrada pela AlmapBBDO. A equipe de criação da Almap considerou que a entrada dessa conta no seu portfólio foi uma das grandes vitórias nos últimos meses. A propósito, a AlmapBBDO ganhou também, no mesmo período, a conta da C&A.
A próxima vítima
Enquanto os problemas fervilham no Palácio do Planalto com a decretação da prisão do marqueteiro do PT, já tem muita gente esperando a convocação do ministro Jaques Wagner, da Casa Civil do Governo, para depor na CPI dos Fundos de Pensão. O ministro e ex-governador da Bahia foi citado em mensagens do empreiteiro Léo Pinheiro. Já tem dois requerimentos prontos para convocá-lo.
Mosquito
Enquanto uma multidão de caçadores de Aedes aegypti trabalha no interior das residências, buscando o mosquito até mesmo nos tetos, a drenagem precária de alguns pontos da cidade está transformando a frente das residências em grandes criadouros do mosquito. Antes mesmo da grande chuva do sábado, já havia concentração de água em vários pontos de ruas atrás da Av. Beira Mar. O maior deles na Rua Artur Façanha, 66. Esse criadouro está lá há mais de 20 dias e tem sua origem na falta de espaço para drenagem das águas.
O troco
A que ponto chegamos. O Brasil não tem condições financeiras de financiar a confecção do seu próprio dinheiro. Essa falha de planejamento está gerando um grande problema na falta de dinheiro para troco em todo o País.
Jô
O humorista Jô Soares se despede do programa que realiza toda semana na TV Globo até o fim do ano. A princípio não existe projeto de substituto já que o trabalho de Jô é original. Enquanto isso, a emissora já entra no 30o ano com as tardes de domingo na voz do comediante Faustão.
Rombo
O peso dos gastos com aposentadoria dos servidores nas contas públicas e a crise fiscal dos estados impõem a necessidade de incluir na reforma da Previdência — prometida pelo Governo Federal — os chamados regimes próprios (União, estados e municípios). Essa é a conclusão de um estudo do Ipea, que faz um diagnóstico sobre a sustentabilidade desses regimes no longo prazo. De acordo com o levantamento, o déficit atuarial (necessidade de financiamento para pagar todos os benefícios presentes e futuros) dos estados alcançou R$ 2,4 trilhões em 2014 — o equivalente a 43,9% do PIB e um custo per capita (por servidor ou pensionista) de R$ 543 mil. Somando a União, o rombo pula para R$ 3,6 trilhões ou 65,8% do PIB.
Sem fundo
Em janeiro deste ano, o percentual de devoluções de cheques por falta de fundos foi de 2,41% do total, segundo o Indicador Serasa Experian. É o maior patamar da inadimplência para um mês de janeiro de toda a série histórica, iniciada em 1991. Antes desta marca recorde, o maior valor para um mês de janeiro havia sido a devolução de 2,29% registrada em 2009.
Milionários
O clube de milionários está crescendo na África. A quantidade de pessoas com mais de US$ 1 milhão em patrimônio líquido no continente deve passar dos 257 mil em 2024, um salto de 53% em relação aos 169 mil em 2014 e o maior crescimento percentual do mundo na comparação com outras regiões, de acordo com relatório elaborado pela consultoria Knight Frank.
